terça-feira, 29 de abril de 2014

Balanço da Semana do Botafogo: Dória, Jorge Henrique e Renato

Caríssimos alvinegros,

No começo dessa temporada o Botafogo recebeu inúmeras críticas. Quase dezoito anos sem se classificar para a Libertadores o time montou um elenco medíocre, comprando apenas volantes e jogadores rejeitados por outros times.

Atuando com um técnico interino e apostando apenas nas bolas aéreas de El Tanque Ferreyra o Botafogo amargou a última posição em seu grupo.

Apesar da chegada de Mancini, Sheik e Zeballos o time ainda precisa de muitas reformulações para atuar no brasileiro.

Até agora, duas saídas e uma contratação encontram-se em especulação:


O experiente volante Renato, de 34 anos, está de malas prontas para retornar ao Santos. O jogador cumprirá contrato com o Botafogo até o meio do ano, e, após isso, deve rumar ao alvinegro praiano, provavelmente após a Copa do Mundo. São dois os fatores que pesam muito para que o atleta mude de clube: a identificação com a torcida santista – Renato foi campeão brasileiro com o Peixe em 2002 e 2004 -, e o fato de o comandante atual do time ser Oswaldo de Oliveira, que trabalhou com o jogador no próprio Botafogo entre 2012 e 2013.


O zagueiro Dória parece estar nos planos do Santos para reforçar a defesa. O presidente do clube, Odílio Rodrigues, confirmou que a jovem revelação do Botafogo interessa ao alvinegro praiano. Atualmente, a equipe da Baixada Santista conta com três desfalques no setor: Edu Dracena e Gustavo Henrique só devem retornar no segundo semestre e Neto trata de um edema na coxa direita. Apesar disso, o que trava a negocíação é o alto valor da multa rescisória: 62 milhões. O Botafogo é dono de 40% do passe do jogador.


Um conhecido jogador da torcida alvinegra pode estar de volta: o atacante Jorge Henrique.  Vagner Mancini pediu um atacante com velocidade e o nome do baixinho do Internacional está sendo especulado. Trata-se, no entanto, apenas de especulação.

Apesar do barulho, o mais certo mesmo é a saída do volante Renato, cujo salário é 320 mil reais. O segundo maior do elenco do Botafogo.


segunda-feira, 28 de abril de 2014

Ronaldinho & Messi melhor vídeo que eu já vi dos dois!

Carlos Alberto Torres e uma nova esperança ao Botafogo

Caríssimos alvinegros,


Já escrevi um artigo defendendo a gestão de Maurício Assunção. Entretanto, reconheço o fracasso de seu último ano que pode enterrar o Botafogo ainda mais. E eis que em meio a essa crise, uma nova esperança surge: Carlos Alberto Torres.

Para quem não o conhece basta dizer que foi o capitão durante a conquista do tri em 70 pela seleção brasileira, treinador do Botafogo durante a conquista da Taça Conmebol em 1993 e  ex-jogador do Botafogo (1971).

Sua única condição: "Não quero ser candidato contra ninguém. Aceitaria, sim, desde que houvesse consenso. Se fizerem uma união em torno do meu nome, eu vou. Se estou dentro, não deixo o clube desaba." 

Com isso, qualquer botafoguense concorda. Tem que existir consenso e união. 

Carlos Alberto já faz planos para o futuro, caso consiga ser candidato único. Parcerias com a Adidas e o Bayern de Munique estão na sua plataforma de campanha, sob o apadrinhamento do ex-jogador Franz Beckenbauer, presidente de honra do clube alemão e seu amigo particular.

- Há um tempão, o Botafogo está atrás da Adidas. E o Franz, meu amigo, meu irmão, manda lá. Assim como manda também no Bayern. Já pensou numa parceria do Botafogo com o Bayern de Munique? Garanto que o Beckenbauer jamais dirá "não" para mim.

O vínculo com a atual diretoria do Botafogo está rompido. Nomeado "embaixador do Engenhão" em 2011, Carlos Alberto Torres foi esvaziado após a inesperada interdição do estádio, em março do ano passado.
- Pararam de me pagar. Fiz um acordo para receber quatro meses, e o presidente nunca mais me ligou. Deve estar vendo, agora, o resultado... Até o ônibus do time foi conseguido por mim.Fui lá na Mercedes e pedi. Fico triste com o descaso. Não quero mais saber deles, pela falta de consideração comigo. O Engenhão fechou, mas o time não parou de jogar. Estão achando que eu sou o quê? Não dependo do Botafogo para nada - disparou, magoado, com um olho no passado e outro no futuro.

 E aí, você apoia?

Dani Alves come Banana atirada pelo público - Villarreal vs Barcelona 2014

Comercial da Nike Corrigido com Loco Abreu

sábado, 26 de abril de 2014

Espanholização do futebol brasileiro ignoram futebol mineiro e gaúcho e avacalham demais times de SP e Rio

Caríssimos Alvinegros,

A Caixa Econômica Federal já paga mais aos times Flamengo e Corinthians. O Presidente Lula constrói uma casa para seu time com verba pública. Como se não bastasse, a Globo do falecido urubu Roberto Marinho parece beneficiar ainda mais esses dois times com as cotas de TV.

Se em 2014 o diretor de futebol do São Paulo, Ataíde Gil Guerreiro, mostrou-se indignado com as cotas que a Rede Globo pagará a partir de 2016 aos times com o maior número de torcedores no Brasil, respectivamente Flamengo e Corinthians, cerca de R$ 170 milhões por ano, enquanto o Tricolor do Morumbi receberá “apenas” R$ 110 mi, o terceiro maior valor imagine os torcedores de Cruzeiro, Inter, Atlético, Grêmio e Botafogo?

“Vai ser um massacre, um domínio total. Se o Flamengo e o Corinthians forem bem dirigidos, não vai sobrar nada para os outros clubes”, afirmou o inconformado  dirigente Gil Guerreiro ao jornalista Luis Augusto Simon.



“Espanhanholização” é o termo cunhado pelo especialista em marketing  esportivo Amir Somoggi e que após a implosão do “Clubes dos 13” ganhou força entre os times nacionais que passaram a negociar os seus próprios contratos com a detentora dos direitos televisivos – “Rede Globo”- que segundo o site Futebol Business pagou pelo triênio 2012 -2015, R$ 2,7 bi pelas partidas da série A, no canal aberto e nos fechados, sem contar o pay-per-view.

Entre 2016 e 2019, a Globo pagará R$ 4,11 bi no total, e Timão e Fla passarão a receber R$ 60 milhões a mais que os são-paulinos por ano, não contando os recebimentos do “pague para ver”, uma diferença que pode significar os salários do departamento de futebol por 12 meses.
Abaixo, os valores pagos pela TV Globo aos times de futebol a partir de 2016

Times  R$ milhões/ano
 Flamengo  R$ 170
 Corinthians   R$ 170
 São Paulo  R$ 110
 Vasco  R$ 100
 Palmeiras  R$ 100
 Santos  R$ 80
 Cruzeiro  R$ 60
 Atlético MG  R$ 60
 Botafogo   R$ 60
 Fluminense  R$ 60
 Grêmio   R$ 60
 Internacional   R$ 60
 Outros   R$ 35

Em contrapartida, o equilíbrio tão alastrado como beneficente ao campeonato nacional pode se perder com os anos devido à diferença financeira. Algumas ligas européias adotaram um sistema diferente da divisão dos direitos televisivos.

A Premier League, a primeira divisão do futebol inglês, comercializou os seus jogos para a TV aberta e a cabo por € 1.250 bi ano, de 2013 a 2016. Eles dividem 70% do valor total em partes iguais aos 20 participantes, 15% pela classificação na competição e 15% pela audiência alcançada. A fórmula inglesa mantém a competitividade e deixam as agremiações cada vez mais ricas.

Outro sistema diferenciado é a da Bundesliga, a liga alemã, que negocia os direitos anualmente e reparte em partes iguais para todos que disputam a competição. Critério muito questionado pelo Bayern de Munique.
Já entre os italianos, o Ministério Público precisou intervir para que o modo desprorpocional da negociação individual entre os times fosse modificado. A partir de 1999, o pagamento da TV para as entidades esportivas baseou-se em três itens: 1. 40% do valor dividido em partes iguais a todos os times; 2. 30%: será repartido devido ao desempenho no Calcio; 3. 30% pelo tamanho da torcida no país. 

Apesar dos valores terem aumentado consideravelmente ( em 1999, os clubes recebiam R$ 25 mi), o Campeonato Brasileiro, pentacampeão mundial, seria apenas o sexto no quesito valor comercial dos direitos televisivos ao lado do certame turco.

Fonte: Terceiro Tempo

Torcida do Tupi e Botafogo faz tapetaço contra Fluminense em Juiz de Fora

Caríssimos alvinegros,

Nós Botafoguenses sofremos com o primeiro taperaço do Fluminense: o roubo de nosso título em 1907. Desde então, o Flor parece ter adotado  manobras políticas e desmandos jurídicos para promover-se, permanecer em divisões mais altas e até ganhar títulos.

No último jogo pela Copa do Brasil a torcida do Tupi-MG organizou um protesto no mínimo curioso na partida, durante o jogo em Juiz de Fora, no estádio Mario Helênio. Em mensagem divulgada nas redes sociais, um perfil pedia para que os torcedores levassem tapetes para o local da partida, para que fosse feito um mosaico com os objetos.

Apesar da chuva muitos compareceram munidos de seus tapetes:



É por esse e outros motivos que, apesar dos títulos, a torcida do Fluminense não alcança maiores números. Há sempre uma vergonha, alguém cobrando a série C, B, algum título....

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Nilton Santos


Tu, em campo, parecias tantos, e no entanto, que encanto! Eras um só, Nilton Santos.
Armando Nogueira - Jornalista e cronista esportivo

Nilton Santos




O Rio de Janeiro da Primeira República

O fonógrafo, aparelho para reprodução de som criado por Thomas Edson, só chegou importado ao Brasil em 1892, dois anos antes da fundação do Botafogo Clube de Regatas, pelas mãos de Frederick Figner, imigrante tcheco considerado por muitos historiadores como o fundador da indústria fonográfica nacional.

No ano de fundação do Botafogo Futebol Clube o sanitarista Oswaldo Cruz comandou a vacinação forçada da população contra a febre amarela, desencadeando a insurreição popular no episódio que ficou conhecido como a Revolta da Vacina, em 1904.

Apresentação de Emerson Sheik no Botafogo

Porque eu respeito a Cruz de Malta! - escrito por um botafoguense


Caríssimos alvinegros e cruz-maltinos,

Dedico esse texto aos meus amigos: Sr. Milton e toda família Campos, Diego Machado, Jelrilly, Wagão e Thiago Miranda.

Em geral, quando o assunto é esporte, cada um defende sua equipe, valoriza apenas seus próprios símbolos acentuando-se o antagonismo entre equipes rivais.

Dentro do futebol carioca, por exemplo, cada clássico possui um nome, uma definição que o caracteriza. Acredito que todos conheçam o antagonismo entre as sílabas iniciais de Fla x Flu, ou o Clássico das Multidões (Vasco x Flamengo), o Clássico Vovô: (Fluminense x Botafogo, o mais antigo do Rio de Janeiro disputado desde 1904) e o Clássico da Rivalidade (Botafogo x Flamengo).

Entretanto, você sabe qual a definição de Botafogo x Vasco? Clássico da Amizade!

Se ampliarmos o tema discutido para além do processo de rivalidade esportiva, podemos encontrar as raízes históricas que embasaram uma relação inabalável entre a Estrela Solitária e a Cruz de Malta.

Acredito que em meados da década de 1960  o antagonismo ao Flamengo uniu os torcedores dos times da Colina e General Severiano, quebrando qualquer barreira geográfica entre Zonas Norte e Sul do Rio de Janeiro, entre Botafogo e São Cristovão.

Não podemos negligenciar o exílio do Botafogo em Marechal Hermes, também na Zona Norte carioca, durante as péssimas administrações que levaram o glorioso a perder sua sede em General Severiano. Acredito, entretanto,  que essa amizade tenha tomado forma mais acabada contra a supremacia do Flamengo no fim dos anos 70 e 80 e o favorecimento da mídia aos rubro-negros (só agora denunciado abertamente). A afinidade já existia antes, mas ficou ainda maior depois dessa ascensão do Urubu que uniu ainda mais os torcedores dos dois times.

Cito abaixo trechos recolhidos pelo Jornal o Lance em busca do início dessa parceria entre os dois times:

COM A PALAVRA
Roberto Porto
Historiador e torcedor do Botafogo

Lados odeiam com todas as forças o Fla
Os torcidas têm um grande ponto em comum: elas odeiam muito o Flamengo. Para o Vasco, o Flamengo é o maior rival. Para o Botafogo, o Flamengo é insuportável. Então cria-se uma solidariedade entre as duas torcidas contra o mesmo rival.
Na década de 60, eu estava no Maracanã e 30 torcedores do Vasco, todos de camisa, entrarem na arquibancada do Botafogo. Achei que teria pancadaria, mas ali ocorrer uma das maiores confraternizações entre torcidas que já vi.

COM A PALAVRA
Sérgio  Cabral
Historiador e torcedor do Vasco

Uma amizade de verdade, de coração
Não dá para tentar explicar essa amizade, mas ela é verdadeira, de coração. Sei que existe um armistício entre as duas torcidas e isso só beneficia quem vai ao estádio. Não me lembro de briga contra o Botafogo.
A união entre Botafogo e Vasco é um exemplo para todas as torcidas. E as próprias torcidas de Botafogo e Vasco deveriam ser assim com todas as outras. Futebol é para torcer, não para brigar por aí. Que a tradição de paz continue por muitos e muitos anos!

UNIÃO DE ORGANIZADAS APÓS HISTÓRIA ENTRE IRMÃOS

Vasco e Botafogo também têm união entre as torcidas organizadas. E tudo começou com a história entre dois irmãos. Em meados dos anos 80, Robson, cruz-maltino e integrante de uma das organizadas do Vasco, se envolveu em uma confusão em um clássico com o Flamengo. Roberto, seu irmão botafoguense, quis defendê-lo e se mobilizou para que, no jogo seguinte - também entre Vasco e Flamengo - houvesse uma espécie de revide aos flamenguistas.
A partir daí, as organizadas se uniram com o passar do tempo e o ato se tornou oficial no início da década de 90. Desde então, é comum se ver no estádios em dia de clássico, inclusive, bandeiras vascaínas sendo balançadas por botafoguenses e vice-versa.

NÃO HÁ BRIGA ENTRE AS TORCIDAS

A promessa de estádio cheio amanhã é um dos indícios da amizade entre as torcidas. Segundo o Tenente Coronel Fiorentini, comandante do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe), o baixo índice de brigas nos confrontos entre os dois clubes fará com que mais pessoas se encaminhem para acompanhar a final.
– O fato de os clássicos entre Botafogo e Vasco não terem um histórico de brigas, faz com que as pessoas se sintam mais à vontade de ir ao estádio. Talvez, por isso, a procura por ingressos esteja grande – disse o comandante, avisando que a Polícia Militar está preparada para receber um clássico com milhares de torcedores:
– O esquema de segurança será o mesmo dos outros clássicos. Até porque, pode não haver briga entre as torcidas envolvidas na partida, mas pelo grande procura, pode haver problemas com os torcedores que não conseguirem ingressos.


Uma breve história do Vasco e os motivos para admirá-lo

São Januário - fachada histórica
E realmente o Vasco é um time que eu aprendi a respeitar e valorizar pela história e moral que tem.

  • Dos quatro grandes foi o único que começou debaixo, da terceira divisão, e galgou seu espaço até a elite do futebol carioca quando se sagrou campeão em 1923.
  •  Deu o pontapé inicial para a profissionalização do futebol, quando comerciantes portugueses mantinham funcionários empregados em suas mercearias só que, na prática, eles passavam integralmente o tempo treinando pelo Vasco.
  • Foi o primeiro time a aceitar mulatos e negros em seu clube.
  • O Vasco seria o verdadeiro time popular, surgiu na Zona Norte do Rio, enquanto os outros três tem sua origem na Zona Sul.
  • Após a criação da AMEA (Associação Metropolitana dos Esportes Atléticos) tentaram excluí-lo da liga por não possuir estádio próprio. Foi através dessa atitude mesquinha que uma das mais comoventes mobilizações do esporte teve início e, entre a própria comunidade portuguesa, conseguiram arrecadar dinheiro suficiente para construir aquele que ainda é estádio particular do Rio de Janeiro (São Januário foi o maior estádio do Brasil até a construção do Pacaembu em 1940).
Contrariando João Saldanha, autor da frase: “eu o quero para jogar no meu time, não para casar com a minha filha”, enaltecendo que jogador de futebol precisava de talento, não de caráter, os ídolos de Botafogo e Vasco são exemplo dentro e fora do campo. Afinal, o que dizer de Juninho que voltou ao gigante da colina jogando de graça?


O que dizer de Loco Abreu que mesmo jogando pelo Figueirense, diante da torcida do Flamengo, levantou a camisa do figueira mostrando que, debaixo dela, possuía um escudo do Botafogo costurado e o beijou.


Ao contrário dos jogadores do Flamengo que parecem predestinados a aparecer mais nas páginas policiais do que nas esportivas envolvidos com  tráfico, violência contra mulheres,  roubo e até assassinato:









 Caríssimos Cruz-maltinos, jogamos contra comissão de árbitros, Globo, CBF e o crime. Sofremos, mas lutaremos de forma honrada até o final. Mesmo quando caímos tivemos a dignidade de voltar com nossas próprias pernas, ao contrário dos tricoletes que sempre aplicam seus golpes jurídicos. 

Que esta amizade entre a Cruz de Malta e a Estrela Solitária seja eterna!

Onde mais daria pra ver uma mensagem como essa?
Igor Guedes de Carvalho


quinta-feira, 17 de abril de 2014

Entenda a crise financeira do Botafogo em 2014

Caríssimos alvinegros,

Justamente quando conseguimos a tão sonhada vaga para a Libertadores nosso elenco tornou-se o mais mediocre de toda a gestão de Assunção. Por que?

O Botafogo encontra-se em grave crise financeira, reduziu sua folha salarial de R5 milhões para R$ 3,5 milhões. Apesar de ter fechado patrocínios com Guaraviton e TelexFree, que juntos rendem valores recordes aos cofres do Alvinegro, a diretoria não consegue manter os vencimentos em dia. Segundo o presidente Maurício Assunção, tudo se explica já que 100% das receitas estão sendo penhoradas. Por conta desse bloqueio, que gera uma crítica asfixia financeira, o dirigente é um dos mais engajados para que os clubes brasileiros tenham suas dividas refinanciadas.

Maurício Assumpção tem se reunido frequentemente com os deputados responsáveis pela implementação do Proforte – programa de equacionamento de dívidas e que permitiria ao clube ter novamente receita. Além disso, o dirigente já fez tudo para que o Botafogo volte ao Ato Trabalhista e aguarda a decisão do Tribunal Regional do Trabalho para conseguir diminuir a asfixia e ter parte das receitas desbloqueadas.
“Desde o ano passado sou o maior defensor do Proforte. Tenho me reunido com todos os deputados envolvidos nessa questão e digo para eles que esse ano vários clubes grandes passariam por situação financeira muito complicada. Desde o inicio do ano estamos com 100% das receitas penhoradas. Não conheço um projeto de reestruturação de empresa que esteja com problema de passivo financeiro, ter 100% das receitas penhoradas. Isso só gera novas dividas. Pago as antigas e crio novas. O que é pior. Não consigo honrar os compromissos por esse motivo”, disse o presidente do Botafogo.

Por conta disso, a dívida do clube aumento bastante nos últimos anos. Quando Maurício Assumpção assumiu o clube, em 2009, o montante representava R$ 280 milhões. Uma de suas primeiras atitudes foi atualizar a quantia, que pulou para R$ 370 milhões. Atualmente, o débito já está em R$ 496 milhões, um crescimento, portanto, de R$ 126 milhões, admitido pelo próprio dirigente.

Uma das principais queixas dos atletas é a falta de promessa sobre quando os salários serão colocados em dia. O presidente do Botafogo, no entanto, explica que não tem como dar um prazo honesto, já que depende da decisão de terceiros para voltar a ter acesso ao dinheiro e finalmente quitar as dívidas com o elenco.

“Se eu não tiver minhas receitas liberadas, não tenho como pagar ninguém. Falo isso desde o ano passado, desde o ano passado. O foco está no Botafogo hoje, mas tem outros clubes em situação ainda pior. Tudo esta convergindo para que esse novo Ato Trabalhista saia, mas tem dividas fiscais ta

mbém. Tenho reunião em Brasiia, a última audiência nesta quarta. Vamos lá para falar a verdade. Tem dirigente vai lá e fala que está tudo bem. Não está não. É mentira. Sabemos a situação verdadeira”, desabafou Assumpção visivelmente transtornado com a situação.

Engenhão interditado 


Outro grande revés foi a interdição do Engenhão. Não há nada esclarecido: há erros na estrutura? Quem são os responsáveis? Serão punidos? Quando será consertado? Quem arcará com os 45 milhões de prejuízo sofridos pelo Botafogo? 

Cotas de TV

“Não tem como viver com um passivo desse, uma divida de R$ 400 milhões. Esse ano tínhamos uma receita livre da Globo [cotas de TV] de aproximadamente R$ 16 milhões. Já perdi  R$ 6 milhões, pois pagaram dividas antigas com o bloqueio. Se tivesse esse dinheiro, jogadores teriam recebido há muito tempo. Se não resolver isso, situação financeira ficará cada vez mais complicada”, afirmou o presidente do Botafogo.
Apesar de todo o empenho, ainda não existe uma previsão de quando o Alvinegro será incluído no novo Ato Trabalhista ou quando será implementado o Proforte. Maurício Assumpção tem apenas um desejo: “Espero que essas soluções ocorram o quanto antes. O quanto antes”, concluiu.

Fonte: UOL

Patrocínio: Balanço comparativo de Botafogo e Flamengo dos patrocinadores de 2014

Caríssimos alvinegros,

Recentemente o Flamengo assinou temporariamente com nosso patrocinador master: a Guaraviton. A marca foi exibida na manga durante o segundo jogo da final do Campeonato Carioca contra o Vasco -, rendendo R$ 100 mil ao Rubro-Negro pelo jogo. 

Entretanto, Guaraviton e Flamengo assinaram um contrato permanente fazendo o vice de marketing da equipe da Gávea, Luiz Eduardo Baptista, cumprir promessa do início de 2013, quando afirmara não descansar até atingir a meta de R$ 80 milhões conquistados a partir dos patrocínios na camisa do clube.  

À partir disso, passei a pesquisar quanto de patrocínio cada clube arrecada pelas camisas:

Patrocinadores do uniforme do Flamengo
Caixa = R$ 25 milhões
Peugeot = R$ 9 milhões
Viton 44 = R$ 5,3 milhões
Tim = R$ 3 milhões
Adidas = R$ 38 milhões
TOTAL = R$ 80,3 milhões

Fonte: Lancenet

Patrocinadores do uniforme do Botafogo:
Guaraviton = R$ 25 milhões (É um ótimo patrocínio pois a Caixa paga 30 milhões ao Corinthians)
TelexFree =  R$ 11 milhões
Puma = R$ 5 milhões
Não há patrocinadores nos números.
TOTAL = 41 milhões

Fontes: Globo, Estadão.




quarta-feira, 16 de abril de 2014

Heleno de Freitas

 “O futebol, fonte das minhas angústias e alegrias, revelou-me Heleno de Freitas, a personalidade mais dramática que conheci nos estádios deste mundo”. Armando Nogueira.


Não nos deteremos aqui sobre os frios dados estatísticos. Estes podem ser facilmente conseguidos em fontes oficiais e confiáveis. Nos debruçaremos sobre o personagem Heleno, rico em detalhes cativantes, polêmicos e originais.

Gosto, particularmente, da romantização escrita por Antônio Falcão. Conta a lenda que Neném Prancha, misto de técnico de futebol e filosofo de botequim, colocava-se por detrás de uma banca de laranjas passando-se por vendedor de frutas em Copacabana. Atirava-as aos meninos e, dependendo da forma com que a recebiam, através de seu discernimento técnico, conseguia separar quem era perna-de-pau e quem seria  um futuro craque. Foi então que atirou uma delas mineiro de São João Nepomuceno e ele

... amorteceu uma laranja na coxa, deixou-a cair no pé, fez embaixada, levou-a à cabeça, trouxe de volta ao pé, que deu ao controle do calcanhar. E Neném viu que descobrira o mais fino, inventivo e temperamental craque do País. Por isso, até a morte, Neném levou na carteira de cédulas a foto desse que brilharia como ninguém no Botafogo de Futebol e Regatas - muito mais que o fulgor da gloriosa estrela solitária do alvinegro carioca.


Jogador temperamental, alguns diriam até espetaculoso, dentro das quatro linhas, tinha um futebol incisivo, contagiante, parecia ter consciência de seu papel histórico nos gramados tal e qual a forma que atuava. Sim, Heleno também atuava em campo. Foi, de certa forma, uma estrela solitária.

XXXX relata-nos um desses jogos ainda não televisionados, no qual Heleno, após driblar o goleiro e entrar com bola e tudo, retirou um pente do bolso e ajeitou os cabelos mandando beijos para a torcida. Diante do tricolor da Laranjeiras comemorava seus gols fingindo passar pó de arroz no rosto, em referência ao .Devido a esta vaidade extrema, a torcida do Fluminense  o batizou de “Gilda”, nome de um filme estrelado pela belíssima atriz Rita Hayworth, uma das principais atrizes de Hollywood na década de 1940.

Sua carreira foi encurtada devido aos seus excessos fora de campo. 


Drible, futebol e mestiçagem

Gilberto Freyre, em seu magistral Casa Grande & Senzala, tenta resgatar nossas raízes mestiças apresentando-nos vantagens da mescla de raças que, até então, insistíamos em ignorar.

E quem poderia criticar a colaboração de índios e negros ao futebol brasileiro tendo dois de seus maiores representantes: Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, como descendente de negros e Manuel Francisco dos Santos, o Mané Garrincha, como bisneto de índios do interior alagoano?


O Antropólogo Luiz Henrique de Toleto atribui à tensão social entre negros, índios e mestiços com relação aos brancos, além de uma flexibilidade das regras do futebol a origem do "jeitinho brasileiro" de jogar futebol. Marcado pelo drible, pela ginga, pelas curvas e contra curvas tão bem representadas pelas pernas de Mané Garrincha.

Para isso o autor baseia-se nos depoimentos de Domingos da Guia, jogador revelado pelo Bangu e convocado pela seleção brasileira de 1938. Apontado como o melhor zagueiro brasileiro de todos os tempos, Domingos da Guia possuía uma característica que, nos dias de hoje, deixaria muito torcedor de cabelo em pé. Ao invés de tocar a bola objetivamente, afastando o perigo da área, Domingos tinha o costume de sair driblando os adversários um a um. Fazia isso com categoria e eficiência, esguio e faceiro entre os atacantes adversários


Mas afinal, esta característica marcante do futebol brasileiro seria natural do negro e do índio?  Segundo o próprio Domingos, em seu tempo de Bangu, ele confessava ter medo em trombar com jogadores brancos. Apesar das regras do football prescreverem o charge: a disputa pelo lance ombro a ombro, a trombada e, em geral, o uso do corpo para proteger ou roubar a bola, o negro era penalizado e até espancado dependendo da intensidade do choque físico.

Não é a toa que seu companheiro de seleção Leônidas da Silva, também conhecido como Diamante Negro, ficou conhecido como Homem de Borracha, devido a elasticidade comprovada em campo. 


terça-feira, 15 de abril de 2014

Dá pra ter esperança em 2014? Novo técnico e novo centroavante de área?

Caríssimos alvinegros,


Tivemos algumas mudanças sérias nesse mês de abril: desclassificados do carioca, terminamos em último na fase de grupos da Libertadores e já tem jogador dispensado do elenco: Henrique.

Entretanto, não podemos nos esquecer as eleições para um novo presidente em Novembro. Essa sim será uma grande e importante mudança.

Mas vamos aos fatos mais imediatos:

  • Empresário de Emerson Sheik postou que o jogador já pertence ao Botafogo no twitter.
  • Apesar dos boatos Bolívar ficará no elenco.
  • Vagner Mancini, possivelmente, será o novo técnico do Botafogo.

Vale lembrar que Sheik é um centroavante de área, exatamente o que nos falta. 


Já Mancini tem em seu currículo apenas títulos estaduais. Entretanto, é um treinador com mais pulso do que nosso ex-interino.

Após esse início de ano frustrante, você apostaria no Botafogo?


domingo, 13 de abril de 2014

Para aqueles que apenas criticam o Maurício Assunção

Eu e Maurício Assunção no Cervantes - Copacabana

Caríssimos alvinegros,

Antes que me lancem pedras por defender nosso presidente, confesso que, apesar da ótima gestão durante 5 anos, fechamos de forma frustrante a Era Assunção.

Contratações pífias como os refugos: Wallyson e El Tanque Ferreyra e, consequentemente, a eliminação precoce no carioca e a última colocação na fase de grupos da Libertadores (pretensão do clube desde 1997). 

No entanto, não podemos crucifixar um presidente que fez muito em 5 anos de gestão. As alterações feitas por Maurício renderão frutos por décadas:

  • Apostou na base e revelou jogadores como Dória, Vitinho, Cidinho, Gabriel e muitos outros.  Destaca-se a Escola de Futebol, antigo CT de Marechal Hermes. O presidente nunca escondeu que a Base é a sua maior paixão. Já foram iniciadas as obras para uma reformulação geral do futuro CT, com uma área ainda maior que a atual por conta da cessão de terreno anexo pelo Exército Brasileiro. 
  • Na gestão de Assumpção, o clube saltou de um prejuízo de R$ 1,9 milhão em 2009 a um lucro de R$ 7,4 milhões em 2011. Não contávamos, entretanto, com o golpe dado pelo governo de Cabral, Globo e pelo consórcio Maracanã que interditaram o Engenhão causando enormes prejuízos. Até hoje, ninguém sabe qual o problema do estádio nem quando ele será solucionado. Só sabemos que a interdição favorece descaradamente o consórcio Maracanã que monopolizou os shows e jogos de futebol em seu estádio.
  • Foram dois títulos estaduais: 2010 e 2013 com contratações de peso como: Seedorf, Loco Abreu, Herrera, Jefferson, Maicosuel e Renato. Passamos algumas gestões sem ganhar nada.
Além desses pontos ressalto as reformas e restruturações feitas em Marechal Hermes, General Severiano e no Mourisco do Mar que, em alguns anos, renderão divisas ao clube. Destaco também o futebol de salão com base no bairro de Marcelo Adnet: humaita, criado em 2010 e que já conquistou inúmeros títulos.

Não podemos crucificar um presidente apenas pelo último ano. Há quanto tempo o Botafogo não revelava jogadores na base? Há quanto tempo não tínhamos contratações de peso? Precisamos nos unir para descobrir até que ponto o golpe do Engenhão vai à frente. Com ele, tenho certeza, teríamos um time de primeira e estaríamos na luta pela Libertadores.

Ao invés de irmos pra frente da sede pedir a saída do presidente deveríamos ir para as ruas do Rio perguntar: "Afinal, o que há de errado com o engenhão? E se há algo, quando será solucionado?

Cobrar o presidente só pra saber a razão do silêncio dele diante desse golpe. Aliás, vocês sabiam que Maurício  Assunção é filiado ao PMDB assim como Cabral e o governador do Rio?

Quer fontes? http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/pmdb-do-rio-entra-em-campo-e-atrai-presidentes-de-clubes-para-a-filiacao-partidaria

Isso sim é pra ser cobrado! Afinal, a interdição do Engenhão é uma manobra política? O que há por trás disso?

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Bandeirinhas gatas do Futebol Brasileiro

Caríssimos alvinegros,


Uma bandeirinha já nos prejudicou vergonhosamente. Não chamaria ela de beldade. Pra dizer a verdade acho ela vulgar e ordinária. Entretanto, nos últimos tempos algumas bandeirinhas lindas tem aparecido. Vamos conferir algumas:

FERNANDA ULIANA, DE SANTA CATARINA



 
MAIRA AMERICANO LABES, DE SANTA CATARINA
 



 
 ANDREA IZAURA DE SÁ, DO RIO DE JANEIRO


 
NADINE SCHRAMM, DE SANTA CATARINA
 

 

terça-feira, 8 de abril de 2014

A extraordinária equipe de 1961-62

 Maracanã - um palco digno do espetáculo

 O jargão cunhado por Karl Marx "A história se repete" em sua obra intitulada: 18 de Brumário de Luis Bonaparte ecoa pela linha da história e encontra lugar no senso comum. Muitas vezes, diante de situações semelhantes, ficamos atônitos diante da precisão com que certos detalhes se repetem.

Neste ano de 2014, quando todo o país se prepara para sediar pela segunda vez a Copa do Mundo, críticas e contestações surgem de forma muito semelhante ao que aconteceu no início da construção do Maracanã em 2 de Agosto de 1948.

Muitos contestavam a existência de um estádio de grandes proporções. Entre os críticos

O primeiro gol do Maracanã foi marcado por Didi, então jogador do Fluminense, em um amistoso entre a seleção de São Paulo e do Rio de Janeiro.



Foi somente dez anos após a fundação do Maracanã que o Botafogo viu brilhar seu elenco mais brilhante e incontestável: Manga, Cacá, Zé Maria, Nilton Santos e Rildo; Aírton e Didi no meio de campo; Garrincha e Zagallo nas laterais com Quarentinha e Amarildo no ataque.

sábado, 5 de abril de 2014

Presidente do Corinthians admite que Sheik está de saída para o Botafogo

Caríssimos Alvinegros,

O primeiro reforço de peso para a Libertadores (tardiamente, diga-se de passagem) parece ter chegado:  o controverso Emerson Sheik.

O presidente do Corinthians, Mário Gobbi, admitiu pela primeira vez nesta sexta-feira que Emerson Sheik está de saída para o Botafogo. "Há interesse das três partes. Faltam detalhes e nas próximas horas deveremos ter um desfecho, seja positivo ou negativo. As coisas caminham bem, deve ter um desfecho feliz", disse entrevista no CT do Parque Ecológico.

Sheik, de 35 anos, tem contrato com o Corinthians até o meio de 2015. Dono de um dos maiores salários do clube, ele recebe R$ 520 mil por mês e está encostado. O Botafogo está disposto a arcar com 50% dos vencimentos de Emerson até o fim do ano. Mas como o clube carioca costuma atrasar salários, as partes estão em busca de garantias financeiras. "O Botafogo não é o único clube que luta contras as finanças. O Corinthians também luta, o futebol brasileiro como um todo está assim, é uma situação geral. Ele fica na folha e o Botafogo nos paga ou cada um paga 50%. O jogador tem os direitos dele e é isso que estamos fazendo", disse Gobbi.

No ano passado, antes da Recopa Sul-Americana, o contrato de Emerson foi prorrogado. O atacante, no entanto, rendeu abaixo do esperado e quando Mano Menezes assumiu o Corinthians no lugar de Tite, ele acabou deixado de lado. Gobbi, porém, não considera um erro ter renovado o vínculo do atleta, autor dos dois gols da final da Libertadores contra o Boca Juniors. "Futebol é momento. Às vezes o momento de um é uma situação, o momento de outro é outra. Acho que tem de viver de acordo com os fatos que te rodeiam."

Fonte: Estadão

Emerson Sheik será anunciado na segunda?

Caríssimos seguidores da Estrela Solitária,

Ao que parece Emerson Sheik parece estar mesmo de malas prontas para voltar ao Rio de Janeiro. Liberado do treinamento deste sábado pela diretoria para os acertos finais da negociação, o atacante pode colocar um ponto final em sua história no Corinthians neste fim de semana.

Na quinta-feira, o diretor de futebol Ronaldo Ximenes foi ao Rio para fechar o que considera um "negócio bom para as três partes". Sem clima no clube, o atacante de 35 anos será cedido por empréstimo, e o clube carioca terá de pagar apenas metade do salário dele. Um valor estimado em R$ 250 mil.

Até sexta-feira, porém, a forma de pagamento ainda não havia sido definida. A crise financeira no Botafogo pode fazer o Corinthians bancar o salário integral do jogador nos primeiros meses, mas com a promessa de um ressarcimento futuro - para isso, o clube carioca deve apresentar garantias bancárias para fechar o negócio.

- Ele pode ficar na folha, e o Botafogo pagar para nós. Ou cada um paga 50%. O jogador tem os direitos dele e é isso que estamos fazendo. Não é uma negociação do dia para a noite - explicou o presidente Mário Gobbi.

Natural de Nova Iguaçu, Emerson atuou na base do Vasco quando criança. Depois, já profissionalizado, foi campeão brasileiro por Flamengo e Fluminense, em 2009 e 2010, respectivamente.

Tapetão do Fluminense para permanecer na série A continua a dar dor de cabeça

Caríssimos seguidores da estrela solitária,

Nós sofremos com o primeiro tapetão do Fluminense em 1907, quando o time se recusou a entrar em campo contra o Botafogo e se autodeclarou campeão daquele ano.

Atualmente o tricolor das Laranjeiras tem um histórico repleto de maracutaias para permanecer na série A. Nesta semana, a Portuguesa entrou com recurso na Justiça comum e conseguiu liminar que obriga a CBF a recolocar o clube na Série A do Campeonato Brasileiro de 2014 - a Lusa foi rebaixada pelo STJD no ano passado pela escalação irregular no meia Héverton. Neste sábado, pela primeira vez, o presidente da CBF, José Maria Marin, falou sobre o caso.

- Nós confiamos no nosso departamento jurídico. Eu estou tranquilo. A tabela será cumprida - declarou Marin, após votação na eleição do Conselho Deliberativo do São Paulo.

Sócio do clube tricolor, o presidente da CBF votou na chapa da situação e fez muito elogios ao atual presidente do clube, Juvenal Juvêncio. Sobre o fato de Lusa ter entrado na Justiça comum contra a CBF, Marin não se prolongou muito. Fez como sempre, desde o início, mostrando confiança no departamento jurídico da entidade.

A liminar concedida à Portuguesa diz que a CBF tem de colocar o clube do Canindé na Série A, caso contrário receberá multa diária de R$ 500 mil a partir do começo do Brasileirão.
 
Fonte: Globo

Húngaro balança no comando técnico do Bota e 2 dirigentes podem cair

Caríssimos alvinegros,

Parece que o barato saiu caro: manter Húngaro como treinador, além dos reforços questionáveis do elenco vai produzir as primeiras reações.


O Botafogo precisa de um bom resultado contra o San Lorenzo, na Argentina, na próxima quarta-feira para se classificar para as oitavas de final da Copa Bridgestone Libertadores. Um tropeço e a eliminação, que não está nos planos de ninguém em General Severiano, deverá gerar algumas mudanças profundas no departamento de futebol do clube. Vale lembrar que a estratégia de priorizar a competição continental teve como principal consequência a queda precoce no Campeonato Carioca, com o Glorioso, que defendia o título, sequer chegando às semifinais.
 
O presidente Maurício Assumpção vem sendo muito criticado por ter colocado dirigentes pouco experientes no departamento de futebol. O vice-presidente de futebol, Chico Fonseca, cuida das finanças do clube e é visto como um homem apenas de números. Sidnei Loureiro, gerente de futebol, também encontra muita resistência. Parte da oposição diz que as escolhas visaram apenas agradar a base aliada, de olho na eleição presidencial do fim do ano.

Uma eliminação na próxima quarta-feira deverá gerar a queda dos dois dirigentes. O primeiro passaria a cuidar apenas das finanças, enquanto que o segundo teria que olhar apenas as categorias de base. Além disso, a permanência do técnico Eduardo Húngaro está cada vez mais complicada e uma derrota na Argentina pode gerar sua demissão.

Húngaro é contestado por torcedores, que ironizam o treinador nas redes sociais. Na derrota de quarta-feira, o coro no Maracanã pedindo a cabeça do trenador foi alto.

“O torcedor está no direito dele, pois pagou ingresso, apoiou o time e esperava uma grande vitória, que infelizmente não veio. Mas seguimos dependendo apenas de nós mesmos” lembrou Húngaro.

A contratação de um treinador experiente se tornou um dos pilares das críticas da oposição. O pior é que a maior parte dos aliados de Maurício Assumpção defendia essa tese. Na semana passada o dirigente foi cobrado por conta dos protestos dos jogadores, inconformados com os atrasos salariais. Eles cancelaram o treino de domingo passado e ficaram sentados, de costas para o campo em outras atividades da semana. Ideias parecidas surgiram quando Oswaldo de Oliveira era o técnico, mas o mesmo conseguia conter o problema.

Neste clima de desconfiança que Eduardo Húngaro vai dar sequência ao trabalho visando ao jogo contra o San Lorenzo. A princício existem treinos previstos para a manhã de sábado e de domingo no Engenhão.
Para a partida contra o time argentino, o Botafogo poderá ter o retorno do volante Gabriel e do atacante argentino Tanque Ferreyra, todos suspensos contra a Unión Española. O primeiro deve entrar no posto de Marcelo Mattos, que cumprirá suspensão por conta do terceiro cartão amarelo recebido diante dos chilenos. Já o argentino pode assumir a vaga do questionado Henrique. O lateral direito Edilson ganhou mais um jogo de suspensão da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) por conta de sua expulsão na derrota de 2 a 1 para o Independiente del Valle, no Equador. Eduardo Húngaro deve manter Lucas no setor.

Fonte: Gazeta Press

Clubes esboçam plano para pressionar Globo a mudar divisão de dinheiro

Caríssimos alvinegros,

Vocês já devem ter ouvido falar da espanholização do futebol brasileiro, mas afinal o que seria isso? Trata-se de um favorecimento do poder público (governo) e da mídia (Globo e Band) aos dos times mais populares do país: Flamengo e Corinthians. Devemos lembrar que, recentemente nosso ex-presidente Lula presenteou seu time de coração com a Arena Corinthians, obra paga com verba federal. E são esses dois times que mais recebem a divisão de cotas de TV.

A Emissora Globo deve ser alvo em breve de uma pressão para rever o atual modelo de divisão de cotas de TV. Uma das lideranças do movimento é o presidente do Goiás, Sergio Rassi, que repassou a situação de outros ligas e pretende “levantar devagarinho a bandeira” na briga por uma mudança nos contratos de direitos de transmissão e contra o processo de ‘espanholização’ do futebol brasileiro.

Ele diz ter o apoio de Coritiba, Atlético-PR, Bahia, Vitória e Sport, todos recebem hoje cerca de R$ 30 milhões anuais.

“Estamos tentando encabeçar um plano para mudar essa questão da divisão do dinheiro da TV. Na linha do que fazem hoje a Bundesliga, a Premier League e a Serie A italiana, por exemplo. A única que não segue isso é a Liga espanhola. Não por acaso, tem um futebol sem graça, restrito basicamente a dois clubes, com um terceiro surgindo de vez em quando. As demais têm uma alternância de títulos”, afirma.

“Funcionaria mais ou menos assim: 60% do valor seria repartido igualitariamente entre os 20 times enquanto que 20% seriam pela exposição na mídia e o outro 20% pelo desempenho em campo. Seria mais justo. Hoje, tem equipe que paga R$ 400 mil de salário. Não posso pagar R$ 90 mil aqui”, completa.


Rassi acredita que será preciso superar a resistência dos principais clubes para a proposta vingar.
Fonte: Blog Dois Toques - ESPN.com.br