quinta-feira, 30 de outubro de 2014

BOTA DEVE R$ 20 MILHÕES A ODEBRECHT, QUE QUER ‘DIVIDIR’ ENGENHÃO


Responsável pela construção e reforma do Engenhão, a Odebrecht tem planos maiores para o estádio. O Botafogo é gestor do local até 2027, com opção de renovação por mais 20 anos, mas pode ganhar um companheiro nessa missão. Isso porque, segundo apuração do UOL Esporte, a empresa até já realizou uma reunião e tem como objetivo administrar o estádio de forma compartilhada com o Alvinegro, de quem tem R$ 20 milhões a receber até 2016.
A quantia é referente a um empréstimo feito pela Odebrecht ao Botafogo, que não explicou o motivo. No balanço do ano passado, o Alvinegro declarou R$ 11 milhões, mas o restante da quantia (R$ 9 milhões) só será divulgado no próximo documento, em 2015. O fato é que o clube tem até 2016 para quitar a dívida, que poderá influenciar para a construtora alcançar o objetivo de compartilhar a gestão do Engenhão, embora ambos neguem essa possibilidade.
A relação entre os dois não é novidade. A Odebrecht já tem uma parceria com o Botafogo para que o clube jogue no Maracanã, estádio que a empresa já administra. Com o Engenhão interdidato há um ano e meio por problemas em sua cobertura, o Alvinegro fechou um contrato com a construtora para que pudesse jogar na arena da final da Copa do Mundo de 2014.
Neste contrato, há uma cláusula de “sinergia” entre Botafogo e Odebrecht. Segundo essa cláusula, o clube se compromete a negociar com a Odebrecht uma forma de colaboração mútua no que diz respeito ao Engenhão e ao Maracanã. Isso, oficialmente, seria uma forma de possibilitar que o clube pudesse continuar jogando no Maracanã mesmo após a reabertura do Engenhão.
Os termos exatos dessa “sinergia”, contudo, não estão todos detalhados. Representantes de Botafogo e Odebrecht reuniram-se recentemente para negociar com uma parte pode colaborar com a outra sobre o Engenhão e o Maracanã.
Oficialmente, a Odebrecht informou que não foi falado sobre transferência ou compartilhamento da gestão do Engenhão (leia nota completa abaixo). Já o Botafogo diz que essa decisão caberá a próxima gestão e que isso só ocorrerá caso seja bom financeiramente para o Alvinegro.
O clube tem um contrato com a Prefeitura do Rio para administrar o estádio pelos próximos 33 anos. Procurada, a prefeitura informou que desconhece qualquer negociação entre Botafogo e Odebrecht sobre o Engenhão.
Vale lembrar que a Odebrecht, além do Maracanã, também controla Arena Fonte Nova, em Salvador, e a Arena Pernambuco, na região metropolitana de Recife. Os dois estádios receberam jogos da Copa do Mundo.
Antes de assumir a administração do Maracanã, a Odebrecht também liderou o grupo de empresas que reformou o estádio para a Copa. Depois, num processo de licitação conturbado, ela passou a controlar a arena da final do Mundial.
Neste momento, a Odebrecht também está reformando o Engenhão. O estádio, que será palco das competições de atletismo na Olimpíada de 2016, passa por reparos em sua cobertura. Sua reabertura está programada para o final deste ano.
Leia o posicionamento oficial da Odebrecht:
A Odebrecht Properties, controladora da concessionária que administra o complexo Maracanã, confirma que estuda com o Botafogo de Futebol e Regatas sinergias operacionais entre o Maracanã e o Estádio João Havelange (Engenhão).  Esses estudos, entretanto , não consideram a transferência da titularidade da concessão do Engenhão.

Candidatos à presidência admitem ouvir Odebrecht
  • Satiro Sodre/SSPress
    Thiago Cesário Alvim, da chapa “Por Amor ao Botafogo”
    Estou aberto como candidato a ouvir propostas. O Engenhão é um bem que precisamos, pois sua rentabilidade ajuda nas finanças e queremos sua retomada. Se a oferta for interessante terá meu apoio. Sei que consigo fazer R$ 20 milhões anuais. Preciso que [a proposta] seja algo que cubra isso. O Engenhão tem muitos aspectos a serem explorados.Engenhão mudou o bairro, que agora tem prédios de Barra.
  • Divulgação/MCR
    Vinícius Assumpção, da chaoa “Movimento Carlito Rocha”
    Se for para o bem do Botafogo, a gestão compartilhada pode existir. Mas a administração será do Botafogo e não vamos abrir mão disso. Se for algo que possa ajudar o Botafogo, não vejo o problema. Se ganhar as eleições e a empresa ainda tiver o interesse é só fazer uma proposta e analisaremos. Quero ressaltar que já temos um projeto para o estádio ser a verdadeira casa do Botafogo, nosso objetivo.
  • Reprodução/Facebook
    Carlos Eduardo Pereira, da chapa “Mais Botafogo’
    O Engenhão é um caixa preta. Essa interdição não ficou esclarecida. Não sabemos a real perda de receita, se é realmente o que o atual presidente alega (R$ 20 milhões anuais). Tem esse empréstimo de R$ 20 milhões feito pela Oderbrecht e não sabemos o porquê. Assim como outras coisas feitas pelo Maurício. Hoje sou contra, pois o Engenhão é muito importante. A não ser que a proposta seja vantajosa.
  • Divulgação
    Marcelo Guimarães, da chapa “O Grande Salto”
    Preciso compreender em profundidade essa relação que já existe entre os dois. O Botafogo não abrirá mão de ser o administrador máster do estádio. A concessão é nossa e será exercida. É publico que o “Grande Salto” tem no Engenhão um equipamento estratégico do seu projeto. Nossa candidatura é a única com experiência no estádio e já temos providencias para transformar em um polo gerador de receitas.
Fonte: UOL

Você sabe a origem da crise do Botafogo?

Em três meses, o Botafogo pagou R$ 10,5 milhões ao Refis da crise, que parcela débitos tributários com a União. A terceira prestação foi paga recentemente. O clube ainda tem de pagar mais R$ 7 milhões até o fim do ano, segundo o site “Lancenet”.
Caso pague o valor, o Botafogo terá um alívio em 2015: as parcelas diminuirão para R$ 600 mil por mês. Em outras frentes, o clube ainda aguarda a aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte e voltar ao Ato Trabalhista, que evitaria penhoras por ações na Justiça do Trabalho.
Fonte: Lancenet!

TRT vai julgar Botafogo dia 6 e deve aprovar retorno ao Ato Trabalhista

Será que o fim da crise do Botafogo está próximo? O TRT/RJ vai julgar no dia 6/11, quinta que vem, o pedido do Botafogo de retornar ao ato do Tribunal que impede penhoras.
O julgamento já está marcado na pauta oficial.
O comentário no Tribunal é que o pedido do Fogão será aprovado.
Fonte: Movimento Carlito Rocha

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Botafogo define os quatro candidatos à presidência para substituir Assumpção


Muito trabalho pela frente. É isso que terá o futuro presidente do Botafogo. São quatro os postulantes à substituir Maurício Assumpção no comando do clube de regatas. Ao todo, o mandato durará de 2015 a 2017. Na tarde desta sexta-feira, às 17 horas, foram encerradas as inscrições para o cargo. Os candidatos são: Thiago Cesário Alvim, Carlos Eduardo Pereira, Vinícius Assumpção e Marcelo Guimarães.
Essa será a segunda vez que Carlos Eduardo Pereira concorre à presidência do Alvinegro. Em 2011, foi derrotado pelo próprio Maurício Assumpção. Sua chapa é a Ouro, e conta com a presença de ex-jogadores como Paulo César Caju e Amarildo.
Concorrendo com a chapa Grande Salto, Marcelo Guimarães é ex-diretor de marketing do Botafogo e terá como vice Edson Santana, presidente na época das conquistas do Campeonato Brasileiro e da Copa Conmebol. Já o canditado do Movimento Carlito Rocha, Vinícius Assumpção tem como vice Luiz Cláudio Fetterman.
Por fim, a chapa Por Amor ao Botafogo é encabeçada por Thiago Cesário Amorim, vice-diretor de comunicação do clube durante mais de cinco anos e tem como vice Durcésio Mello. O nome do ex-presidente Bebeto de Freitas aparece entre os 140 candidatos ao Conselho Deliberativo.
No entanto, as candidaturas ainda têm chances de ser canceladas. Isso porque existe a possibilidade de haver sócios inadimplentes dentro das chapas, fato que será analisado pela Junta Eleitoral do Botafogo nos próximos dias.
Fonte: ESPN.com.br

Relatório: Botafogo é o mais endividado e precisaria de 6,7 anos para se acertar


O São Paulo passou o Corinthians como clube de maior receita no futebol brasileiro em 2013. O time do Parque São Jorge, porém, continua tendo a marca mais valiosa. É o que aponta o relatório anual da consultoria “B do Brazil”, que estuda as finanças das equipes. Já o Botafogo, mais sobre com dívidas no País.
Esta é a primeira vez em cinco anos que o Corinthians não aparece no topo da lista dos clubes que mais arrecadam. Desde 2009 a equipe vinha apresentando crescimento em suas receitas, mas a tendência foi interrompida no ano passado. Houve uma queda no faturamento líquido de R$ 358,5 milhões para R$ 316 milhões. O São Paulo, por sua vez, saltou de R$ 282 milhões para R$ 362,8 milhões.
O avanço tricolor se deve ao aumento do valor ganho com transferências – que representou 40% de toda a receita. Já os corintianos, sem Libertadores e Mundial de Clubes para disputar, sofreram com a redução das cotas de TV na comparação com 2012. Flamengo, Internacional e Atlético-MG completam a lista dos cinco que mais faturaram na última temporada.
O Corinthians, porém, ainda tem a marca mais valiosa do futebol brasileiro. Na avaliação, são levadas em conta, além de receitas, torcida e mercado. E é das arquibancadas que vem maior parte da força alvinegra: 51%. No total, o clube do Parque São Jorge foi avaliado em R$ 1,236 bilhão em 2014 – no ano anterior era R$ 1,108 bi.
O Flamengo segue na segunda posição no ranking de marcas. O time carioca deixou o São Paulo para trás em 2011 e se mantém na vice-liderança desde então. A boa notícia foi ter se tornado dono de valor bilionário: R$ 1,006 bilhão, foi a avaliação rubro-negra. Os paulistas ficaram com R$ 879,1 milhões.
Embora esteja em má fase dentro de campo há alguns anos, o Palmeiras segue como quarta maior marca do futebol no Brasil: R$ 576,1 milhões. Já o Grêmio subiu da sétima para a quinta posição: R$ 478,5 milhões.
No assunto dívidas, quem está mal é o Botafogo. Apesar de não ser o clube que mais deve no País, o alvinegro é o que mais tempo precisaria para quitar seus débitos levando em conta suas receitas atuais. Com uma entrada de R$ 103,1 milhões, sem levar em consideração vendas de atletas, e endividamento de R$ 698,1 milhões, os cariocas precisariam de, no mínimo 6,7 anos para acertarem as contas.
Apesar de ter uma dívida líquida maior que o rival, o Flamengo suaria menos para se ajustar. Seriam necessários 2,78 anos para pagar os R$ 759,4 milhões devidos. O relatório da “B do Brazil” mostra ainda que Vitória e Corinthians são os únicos que têm faturamento anual maior que os débitos.
Fonte: iG