A fim de voltar a ter patrocinadores na camisa, o São Paulo fez uma liquidação. Todas as propriedades estão à venda por um preço bem menor do que o pedido, por exemplo, no começo deste ano.
O peito e as costas, tidos como espaços mais nobres, chegaram a ser discutidos por R$ 30 milhões ao ano. Hoje, o departamento de marketing tricolor negocia com uma seguradora a possibilidade de receber R$ 20 milhões. Detalhe: o São Paulo ainda daria os meses finais desta temporada de experiência para a parceria, sem cobrar qualquer centavo.
As mangas serão vendidas para qualquer empresa interessada em depositar R$ 7 milhões. Já o omoplata, localizado nos dois ombros, não vale mais do que R$ 4 milhões.
Além dos descontos, o marketing tricolor aceita negociar contratos mais longos e condições diferentes, a fim de criar uma fidelidade maior.
No fim de janeiro, o São Paulo chegou a ironizar o Palmeiras pelo acordo fechado com a Crefisa pelo patrocínio máster, por R$ 23 milhões. Na oportunidade, o valor era considerado muito baixo pelos são-paulinos. Hoje, a Crefisa desembolsa pouco mais de R$ 50 milhões, com várias propriedades incluídas.
