segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Reviravolta: Zeballos do Olimpia do Paraguai acaba acertando com o Botafogo



O atacante Zeballos chegou ao Rio de Janeiro no fim da tarde desta segunda-feira e se reuniu com a diretoria do Botafogo. No encontro, houve o acerto para a contratação do paraguaio, de 27 anos. Nesta terça-feira, ele fará os exames médicos antes de assinar o contrato de um ano. Se tudo correr dentro do planejado, ele será o quinto estrangeiro da equipe, que já tem Lodeiro, Tanque Ferreyra, Bolatti e Mario Risso.

- Está praticamente tudo acertado. Amanhã (terça-feira) ele realiza os exames e finalizamos os últimos detalhes burocráticos - afirmou o empresário Audinei Azevedo. 

Em janeiro, Zeballos acertou salários com o Botafogo, mas o jogador teve dificuldades para conseguir a liberação do Krylya Sovetov, da Rússia. Durante as negociações, um investidor paraguaio entrou na história para levar o jogador de volta ao Olimpia, de onde saiu em 2012, e ele chegou a ser apresentado.

O caso, no entanto, sofreu uma reviravolta. Zeballos, entretanto, não poderá ser inscrito na fase de grupos da Libertadores, já que o prazo terminou. 

Loco Abreu pode voltar ao Botafogo em 2014

Loco Abreu não tem dúvidas: nesta terça-feira à noite, ele estará ao lado da sua família em frente à televisão para acompanhar a partida entre Botafogo e San Lorenzo, às 20h (de Brasília), no Maracanã. Mesmo tendo uma história marcante pelo clube argentino, o centroavante não hesita ao dizer que sua torcida será pelo Alvinegro. E se depender de sua vontade – ou seu sonho –, futuramente estará novamente em campo com a Estrela Solitária no peito para disputar uma Libertadores.

O dia 24 de junho de 2012 marcou a última partida de Loco Abreu pelo Botafogo. No entanto, o camisa 13 tem a confiança de que sua trajetória no clube sofreu apenas uma interrupção. 
Em entrevista ao GloboEsporte.com por telefone, o hoje atacante do Rosario Central, da Argentina, fez uma espécie de mea-culpa, mostrando arrependimento por tomar a decisão de deixar General Severiano após divergências com o técnico Oswaldo de Oliveira.
- Acho que não vou encerrar minha carreira sem voltar e fazer um final feliz, porque os dois merecem - afirmou o jogador de 37 anos. 
Confira a entrevista abaixo:
GloboEsporte.com: A busca do Botafogo por uma vaga na Libertadores vem desde quando você chegou ao clube, em 2010. Qual seu sentimento ao ver a equipe finalmente classificada para a fase de grupos?
LOCO ABREU: Mesmo fora do Brasil, continuo com essa ligação com o Botafogo e torcendo muito. Existia a expectativa de conseguir a vaga que o clube tanto desejava. Disputar a pré-Libertadores já foi bom. Ver o Maracanã lotado contra o Deportivo Quito foi uma grande felicidade por essa construção feita pelo Maurício (Assumpção, presidente) desde 2009, com André Silva e Anderson Barros, depois Chico Fonseca e Aníbal Rouxinol. Todos sabiam que seria um trabalho a longo prazo, com paciência e continuidade. Demorou, mas o clube conseguiu o objetivo, que é um dos mais importantes. Pelo que via do trabalho, sabia que cedo ou tarde o Botafogo conseguiria a vaga. O momento chegou, e o torcedor tem que desfrutar desse momento, enchendo o Maracanã. É uma sensação diferente olhar a Estrela Solitária em todo o continente. 
Para um clube que ficou quase 20 anos sem disputar uma Libertadores, o que é preciso para ir longe nessa competição?
O Botafogo tem um grupo com jogadores experientes. Nos dois jogos contra o Deportivo Quito já deu para perceber como atua a arbitragem. Os gramados mudam e a característica do futebol também. Os times argentinos, por exemplo, não dão espaço para jogar, têm uma pegada forte, gostam do contato físico e das bolas divididas. É ir experimentando jogo a jogo. Mas, independentemente disso, o Botafogo tem que manter sua linha de trabalho e se adaptar a esse jogo pegado.
Por falar em time argentino, você atualmente joga na Argentina e conhece bem o San Lorenzo. Por esse clube você conquistou um título nacional (2001) e tem 42 gols em 72 partidas disputadas. O que dizer sobre o primeiro adversário do Botafogo na fase de grupos da Libertadores?
O San Lorenzo tem como estilo fazer muita pressão no campo adversário e sai rápido para o ataque quando recupera a bola. É um time que gosta do um contra um, que parte rápido para cima dos zagueiros e desequilibra a área rival. O principal é que não desista da marcação. O clube passou por uma crise econômica há uns quatro anos, mudou sua diretoria, e o time se transformou. Quem faz a equipe jogar é o Romagnoli, homem de ligação. Correa e Blandi são atacantes rápidos e agora chegou o Matos, que foi um dos artilheiros do último campeonato argentino e atua bem entre os zagueiros. No meio-campo tem o Mercier, que cadencia mais o jogo. Mas o principal é essa forma de jogar que é de pressão no campo rival. O San Lorenzo quer sempre ser o dono do jogo, e o adversário tem que interpretar isso rapidamente.

 Fui muito feliz no San Lorenzo, conquistei o título nacional. Mas com o Botafogo a ligação é mais forte, muito mais marcante.
Loco Abreu
 Sua torcida chega a ficar dividida numa partida entre Botafogo e San Lorenzo?
Fui muito feliz no San Lorenzo, conquistei o título nacional e fiz parte de um time que alcançou recordes ainda não derrubados, como 13 vitórias seguidas e 47 pontos. Mas com o Botafogo a ligação é mais forte, muito mais marcante. Eu cheguei já mais experiente e vivi um grande momento da minha carreira.
Retornar ao Botafogo ainda é um objetivo?
Acho que não vou encerrar minha carreira sem voltar e fazer um final feliz, porque os dois merecem. Assumo a responsabilidade de que me precipitei na minha decisão. Errei numa decisão rápida. Minha personalidade é boa para algumas coisas, mas também pode me atrapalhar. Às vezes me fecho e não escuto as pessoas. Agora que passou um tempo, estou totalmente convencido de que não foi uma decisão correta. Mas ainda tenho a esperança de voltar, porque ainda estou jogando bem. Quero fazer um final feliz com uma cereja no bolo e não como um filme interrompido. Esse sonho vai continuar até eu me aposentar. Se não acontecer, vou ficar na torcida, como sempre.
Para você, que perseguiu o objetivo de levar o Botafogo à Libertadores, disputar essa competição pelo clube seria o melhor dos mundos?
Quero jogar pelo Botafogo, não importa a competição. Quero é vestir essa camisa novamente. Mas, por exemplo, meu contrato de empréstimo com o Rosario Central termina em junho, e as quartas de final da Libertadores começam depois da Copa do Mundo. Então por que não sonhar em disputar essa fase pelo Botafogo?
Como avalia esse início de passagem de Tanque Ferreyra pelo Botafogo, um jogador que atua na sua posição, e o primeiro com essa característica contratado pelo clube desde a sua saída?
Eu vi o Ferreyra somente nesses dois jogos do Botafogo na Libertadores e em alguns jogos pelo Olimpia. Com mais ritmo e conhecimento do futebol brasileiro ele vai se sentir melhor e será importante para o Botafogo. Não acompanho o dia a dia, mas sei que um jogador dessa posição precisa conhecer bem os companheiros para sentir-se bem. Tomara que ele consiga se adaptar, e também é importante que o time se adapte às suas características.
E qual o planejamento que faz da sua carreira, aos 37 anos? Já pensa em quando vai se aposentar?
Vou jogando enquanto estou me sentindo bem, aproveitando treinos e jogos. O principal é que cabeça, coração e pernas estão funcionando. É preciso muitas coisas para o centroavante sentir-se importante dentro de campo. Estou com uma sensação boa, fisicamente ainda consigo suportar esse profissionalismo do futebol. Continuo com toda a dedicação. Não tenho planos de parar porque o corpo não me mandou essa mensagem.
Dessa forma, disputar a Copa do Mundo no Brasil ainda é um objetivo para você?
Tenho que brigar, mas dentro da realidade, porque é muito concorrido. Confio primeiro em continuar jogando bem, pois assim fico mais perto dos olhos do treinador da seleção. É importante manter a perseverança, mas a única coisa que está dentro das minhas possibilidades é treinar e jogar bem.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Loco Abreu prova seu amor pelo Botafogo mais uma vez.





Esse sim é um ídolo!

Torcida do Botafogo xinga Globo ao vivo: "Ei, Globo vai..."





Assista ao vídeo da torcida alvinegra respondendo à emissora que sempre negligenciou o time: "ei Globo, vai tomar no cu!" em alto e bom som, apesar do esforço do editor em abafar!

Quais famosos torcem pelo Botafogo? Lista completa


Sidney Magal - cantor cuja música embalou a vitória do Botafogo contra Desportivo Quito pela Libertadores. 


Érika Mader - atriz


Samara Felippo - Atriz


Antonio Grassi - ator


Anitta - cantora


 Humberto Martins - ator


 Zeca Pagodinho - Cantor ao lado do presidente do Botafogo


As gatíssimas Nathália Dill e Érika Mader torcem pela estrela solitária.


 Daniel Erthal, Thierry Figueira


Vinicius de Moraes - cantor, escritor e nobre diplomata



 Mário Frias


 O inteligentíssimo humorista Marcelo Adnet, envolvido em várias campanhas de marketing do Botafogo.


 Beth Carvalho ao lado de outro Botafoguense: Zeca Pagodinho


O humorista Kiko, quando veio ao Brasil.


 A Bela atriz Fernanda Machado veste a camisa do glorioso.


 Flávia Alessandra, musa do Botafogo


 Hélio de La Peña, um dos botafoguenses mais combativos


 Murilo Benicio 


Mais uma de Susana Pires


 Edson Celulari - ator


A atriz Taila Ayla


 MArcelo Antony


Pedro Paulo Rangel


Uma Das Mais Populares Figuras Da Televisão Brasileira A Apresentadora Regina Casé Ama O Clube Da Estrela Solitária.


 A Atriz Suzana Pires Que também Ama o clube da estrela solitária.


Carla Vilhena -  ancora de jornal


 Walter Salles cineasta e escritor também torce para o Botafogo.

Abaixo listo alguns outros torcedores famosos alvinegros, dos quais não consegui encontrar fotos vestindo a camisa:








Magal se emociona com homenagem da torcida do Botafogo no Maracanã


A vitória do Botafogo sobre o Deportivo Quito por 4 a 0 não marcou apenas os torcedores, que comemoraram a classificação para a vaga de grupos da Taça Libertadores. Durante a festa alvinegra, no Maracanã, foi comum ouvir a torcida cantando "Fogo, eu te amo, meu amor", versão feita a partida da música "O meu sangue ferve por você", de Sidney Magal. Apaixonado pelo clube de General Severiano, o cantor esteve no estádio e se emocionou por sua canção ter inspirado mais de 50 mil pessoas que estiveram no estádio.


Magal chegou a cantar junto aos torcedores durante a partida. Após o apito final, os jogadores, emocionados, pararam para ouvir a canção e agradeceram o carinho do público que ocupou grande parte das arquibancadas do Maracanã.

Quem o Botafogo enfrentará na primeira fase da Libertadores?

O Botafogo entra no Grupo 2 da Libertadores ao lado de Unión Española-CHI, Independiente del Valle-EQU e San Lorenzo-ARG. A estreia nesta fase acontece já na próxima terça-feira, no Maracanã, contra o adversário argentino.

Botafogo encontrou seu centro-avante para 2014?

Caríssimos alvinegros,

Desde a saída da dupla Herrera e Loco Abreu não tivemos um centro-avante de destaque. Será que ele finalmente apareceu?


O técnico Eduardo Hungaro tinha dúvidas sobre escalar Wallyson na partida contra o Deportivo Quito, e o receio se explica: o atacante chegou há pouco tempo e não está no melhor da forma. Para alegria dos alvinegros, o treinador decidiu por utilizá-lo para que o time ganhasse força ofensiva no duelo de quarta-feira, no Maracanã. E deu certo. Wallyson fez três na goleada por 4 a 0, que garantiu a classificação do Glorioso para a fase de grupos da Taça Libertadores. 

Depois da noite de brilho, Wallyson se deu ao direito de pensar num futuro glorioso em General Severiano. O atacante, que foi o artilheiro da competição em 2011, quando fez sete gols pelo Cruzeiro, comemorou seu início avassalador no Alvinegro. Agora, os planos são bem maiores. 

– Vou fazer história. Tenho fé nisso. Estou concentrado no objetivo de ter muitas alegrias no Botafogo. A felicidade é enorme de começar uma Libertadores fazendo três gols. Foi uma noite especial para mim e para o clube. Agora temos que continuar forte o trabalho, porque na terça já temos outro jogo importante (contra o San Lorenzo, no Maracanã) e precisamos ganhar. Fui artilheiro no Cruzeiro e espero ser aqui novamente – afirmou o jogador, que depois do jogo nem pôde comemorar direito com os companheiros, já que foi sorteado para o exame antidoping.



Depois de fazer os três gols, Wallyson foi substituído no fim da partida. Ao sair de campo, foi ovacionado pelos torcedores que lotaram o Maracanã. O jogador ficou encantado com a participação dos alvinegros.

– Já tinha enfrentado o Botafogo algumas vezes, havia notado que a torcida é um show à parte. Quando assinei, imaginava jogar num Maracanã lotado como esse e fazer história. Felizmente comecei muito bem. Quero dar muitas alegrias. Espero que a semana que vem o Maracanã esteja do mesmo jeito (na partida contra o San Lorenzo).

Wallyson elegeu seu primeiro gol, que iniciou a vitória do Botafogo, como o mais importante.

– Acho que o primeiro foi o mais legal. Tirou um peso. Sabíamos que se fizéssemos no primeiro tempo, no segundo as chances iriam aparecer e conseguiríamos o objetivo. Voltamos do intervalo ainda mais concentrados e matamos o adversário.

Os três gols já colocam o atacante forte na briga por uma vaga de titular. O técnico Eduardo Hungaro disse após o jogo que seria louco se o tirasse depois de uma atuação como essas. Apesar disso, Wallyson não se sente absoluto.

– O elenco é muito forte. O professor é quem vai decidir, mas claro que quero buscar meu espaço. Vou trabalhar com os pés no chão e respeito aos companheiros.

Sintonia com a torcida: Edilson diz que time encarnou espírito de Libertadores


A sensação dos jogadores do Botafogo após o 4 a 0 sobre o Deportivo Quito e da classificação para a fase de grupos da Libertadores foi de que o time encorporou o espírito da competição. Os alvinegros foram aguerridos e conseguiram segurar a catimba, principalmente quando os equatorianos tentaram fazer cera para retardar a partida.

O clima de Libertadores passou também pela arquibancada, lotada de botafoguenses empurrando os atletas desde o início e fazendo pressão no rival. O lateral-direido Edilson acredita que o time tem um exemplo a seguir daqui para frente, na fase de grupos.

- Sem os torcedores a gente não faria esta pressão que fizemos e seria muito difícil. A Libertadores é uma competição diferente, mas não devemos ser desleais em nenhum momento. O juiz deixou o jogo seguir mais, é um jogo mais firme, e nós encarnamos este espírito. Foi uma das primeiras vezes que vi o Maracanã tão cheio com nossa torcida. Os jogadores não se intimidaram e tivemos uma bela atuação. Agora tem que virar exemplo e já na terça-feira contra o San Lorenzo encher este estadio de novo - disse o lateral. 



Edilson parecia um dos mais "pilhados", e protagonizou um lance em que foi advertido com o cartão amarelo após dar um carrinho forte no atacante Estupiñan.

- Não estava (nervoso). Foi um jogo em que o sangue estava quente, mas a cabeça estava fria. Sabia o que estava fazendo em campo. Aquela chegada foi até normal, porque ele veio com bastante força. Antes ele do que eu. Jogamos com muita raça.

Os titulares ganharam folga nesta quinta-feira e retornam ao trabalho na sexta. Sábado, às 17h, a equipe enfrenta o Friburguense pelo Carioca, em Moça Bonita. O Bota não deve entrar com força máxima, já que na terça-feira tem o San Lorenzo, da Argentina, pela frente. O duelo, o primeiro pela fase de grupos, será no Maracanã, às 20h (de Brasília).

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

A Estrela brilhou: Botafogo goleia Desportivo Quito na estréia pela Libertadores

Na arquibancada do Maracanã, 50.638 vozes presentes a empurrar o time. Em campo, jogadores aguerridos em busca do sonho maior; e, entre eles, estava Wallyson, que não foi a estrela solitária da noite de quarta-feira, mas foi quem teve o brilho mais intenso. O atacante - que substituiu Rodrigo Souto - fez três gols na vitória do Botafogo sobre o Deportivo Quito. Henrique completou o placar de 4 a 0. No Equador, o adversário havia vencido por 1 a 0.

O resultado carimbou o passaporte para a próxima fase, no Grupo 2, que já tem Independiente del Valle (Equador), Unión Española (Chile) e San Lorenzo (Argentina). A estreia alvinegra será contra o último, já na terça-feira, no Maracanã.
- É o dia mais importante da minha vida desde que meu filho nasceu. O Maracanã tem uma grande história, e agora vou fazer parte dela. Estou muito feliz e motivado para manter a pegada e fazer mais gols - comemorou Wallyson, artilheiro da Libertadores de 2011.
O público no Maracanã foi de 45.158 pagantes (50.638 presentes), com renda de R$ 2.197,300.

Botafogo campeão sul-americano

Garrincha, Gerson, Jairzinho, Manga, Zagallo, Didi, Nilton Santos, Carlos Alberto Torres, Amarildo. Esses foram apenas alguns dos grandes jogadores que vestiram a camisa do Botafogo e tiveram passagens pela Seleção Brasileira. Porém esses craques nunca conseguiram realizar um dos sonhos mais desejados da torcida alvinegra. O de ver um título internacional.
Em 1993, tivemos a segunda edição da Copa Conmebol, que era o segundo torneio da Confederação Sul-Americana de Futebol (equivale a Copa Sul-Americana de hoje) e ficava atrás apenas da Libertadores. Por ter sido o vice campeão Brasileiro do ano anterior, o Botafogo foi convidado para a competição.
Com 16 equipes ao todo, a fórmula do torneio era de mata a mata. Nas oitavas de finais, o Botafogo eliminou o Bragantino. Nas quartas, a vítima foi o Caracas (VEN). Nas semifinais, o Glorioso despachou o Atlético (MG) e chegou à final contra o tradicional Peñarol (URU) que tinha em seu currículo cinco Libertadores e três Mundiais.
O primeiro jogo da final no Uruguai foi 1 a 1. Perivaldo abriu o placar para o Alvinegro e Otero empatou para os uruguaios.
Na partida de volta no Maracanã, o Botafogo não perdeu tempo e foi pra cima do Peñarol buscando abrir o placar, mas o ataque alvinegro esbarrou no goleiro Rabajda, que estava inspirado e fazia grandes defesas. O primeiro ataque do time uruguaio só aconteceu aos 35 minutos, porém o gol saiu. Após cobrança de lateral para área, a zaga falhou e Perdomo pegou de primeira e abriu o placar para os Aurinegros.
O Penãrol se fechou na defesa e conseguiu ir para o intervalo vencendo por 1 a 0. Mas no segundo tempo a situação começou a mudar. O goleiro Rabajda que fechou o gol na primeira etapa não voltou com tanta inspiração para o segundo tempo. Aos sete minutos, Eliel cobrou falta de longe e o goleirão uruguaio aceitou.
Aos 22 minutos veio a virada em nova cobrança de falta. Em jogada ensaiada, Sinval chutou de longe, a bola desviou na defesa e encobriu Rabajda. A partir daí, os uruguaios apelaram para a violência e passaram a fazer faltas duras nos jogadores Alvinegros. O técnico Carlos Alberto Torres indignado com o que estava vendo invadiu o campo para reclamar com o juiz e acabou expulso.
Porém, aquela famosa frase apareceu. “Tem coisas que só acontecem com o Botafogo”. Já nos acréscimos, após cruzamento para a área, a defesa Alvinegra não afastou o perigo e Otero dominou e chutou forte sem chances para o goleiro William Bacana. O Maracanã ficou em silêncio. Como na época não havia o critério do gol marcado na casa do adversário, a decisão foi para os pênaltis.
Nas cobranças de pênaltis, para aumentar o drama da torcida Alvinegra, o artilheiro Sinval bateu a primeira cobrança e o goleiro Rabajda defendeu. Porém, Ferreyra também parou no goleiro William Bacana.
Suélio cobrou com categoria o segundo pênalti e abriu o placar para o Botafogo. Gutiérrez bateu e novamente William Bacana defendeu. Perivaldo fez o segundo do Botafogo deslocando o goleiro uruguaio. Mas Da Silva descontou para o Peñarol.
André Santos fez o terceiro do Botafogo e De los Santos parou na trave. Pronto. Estava encerrada a segunda Copa Conmebol. E o Botafogo conquistava de maneira suada seu primeiro (e único até hoje) título internacional.
A partida 
Botafogo 2 (3) x 2 (1) Peñarol (URU) – Copa Conmebol – 30/09/1993

Estádio: Maracanã (Rio de Janeiro – RJ)
Árbitro: Francisco Lamolina (ARG)
Assistentes: Anibal Hay (ARG) e Osvaldo Carlomagno (ARG)

Botafogo: William Bacana; Perivaldo, André Santos, Cláudio Henrique e Clei (Eliomar); Nélson, Suélio, e Eliel; Aléssio (Marcos Paulo), Sinval e Marcelo Costa. Técnico: Carlos Alberto Torres.
Peñarol: Rabajda; Tais, Gutiérrez, De los Santos e Da Silva; Baltierra, Perdomo (Ferreyra), Bengoechea (Rehermann) e Dorta; Otero e Rodriguez. Técnico: Gregorio Perez.
Cartões amarelos: Cláudio Henrique e Nélson (Botafogo); Bengoechea e Perdomo (Peñarol)
Gols: Perdomo, 35’/1ºT (0 – 1); Eliel, 7’/2ºT (1 – 1); Sinval, 22’/2ºT (2 – 1); Otero, 45’/2ºT (2 – 2)
Público: 26.276 pagantes (45.000 presentes)
Renda: Cr$ 8.585.800,00

Pênaltis
Botafogo: Sinval (X), Suélio (O), Perivaldo (O), André Santos (O)
Peñarol: Ferreyra (X), Gutiérrez (X), Da Silva (O), De los Santos (X)

Jogos Históricos: Botafogo conquista seu 10º Carioca

Neste domingo (7), tem o clássico vovô direto da Arena Pernambuco. O jogo é decisivo, pois após o empate do Coritiba com o Flamengo, o vencedor da partida pode assumir a liderança do Brasileirão, caso o Vitória (BA) não derrote o Goiás.
Entretanto, jogos decisivos não são raridade neste clássico. Como o Botafogo é o mandante da partida, a coluna Jogos Históricos, irá relembra de um verdadeiro esquadrão Alvinegro que foi Campeão Carioca em 1957 goleando impiedosamente o Tricolor das Laranjeiras.
Em 2013, o Glorioso conquistou seu vigésimo título Carioca em cima do próprio Fluminense. E parece que o Alvinegro gosta de conquistar títulos com números redondos em cima do adversário. Há 56 anos, o Botafogo conquistava seu décimo Campeonato Estadual.
E o Glorioso mostrou ao que veio logo aos três minutos. Didi cruzou da direita e Paulinho Valentim desviou para fazer 1 a 0. O Fluminense tentava jogar, mas o Botafogo marcava forte e quando tinha a bola nos pés, um camisa sete do Alvinegro levava a defesa Tricolor a loucura. Garrincha simplesmente desfilava seu grande futebol no Maracanã.
Com total domínio do jogo, o Alvinegro fez 2 a 0 aos 35 minutos. E a jogada saiu dos pés de Garrincha. O Anjo das pernas tortas avançou pela direita, cruzou no segundo pau para Paulinho Valentim que de joelho, fez o seu segundo gol. E Paulinho Valentim estava impossível. Nílton Santos cruzou da esquerda e o atacante marcou de bicicleta e levou o Glorioso com a vantagem de 3 a 0 para o intervalo.
Na volta do intervalo, o Tricolor diminuiu o placar aos cinco minutos. Após bate rebate na área, Escurinho marcou de cabeça. Mas, Paulinho Valentim estava impossível. Três minutos depois ele deu dois dribles no zagueiro Pinheiro, deixou o defensor sentado e chutou para o gol sem dar chances para o lendário Castilho.
Paulinho Valentim era o grande nome da partida, mas faltava o dele. Aos 12 minutos, Garrincha passou por dois marcadores, invadiu a área e bateu cruzado para fazer 5 a 1. Aos 23 minutos, a dupla Garrincha e Paulinho Valentim novamente entrou em ação. O Anjo das pernas tortas avançou pela direita, passou por dois marcadores como se fossem cones e tocou para o artilheiro do dia marcar o seu quinto gol na decisão.
Aos 30 minutos, Waldo marcou o segundo do Tricolor, mas a festa já estava acontecendo. Com um impiedoso 6 a 2, o Botafogo ganhava seu décimo título Carioca goleando o Fluminense.
A partida
Botafogo 6 x 2 Fluminense – Final do Campeonato Carioca – 22/12/1957

Estádio Maracanã (Rio de Janeiro – RJ)
Árbitro: Alberto da Gama Malcher

Botafogo: Adalberto; Beto e Thomé; Servílio, Pampolini e Nílton Santos; Garrincha, Didi, Paulinho Valentim, Édson e Quarentinha. Técnico: João Saldanha.
Fluminense: Castilho; Cacá e Pinheiro; Clóvis, Jair Santana e Altair; Telê, Jair Francisco, Waldo, Róbson e Escurinho. Técnico: Sylvio Pirillo.
Gols: Paulinho Valentim, 3′/1ºT (1–0); Paulinho Valentim, 35′/1ºT (2–0); Paulinho Valentim, 42′/1ºT (3–0); Escurinho, 5’/2ºT (3–1); Paulinho Valentim, 8′/2ºT (4–1); Garrincha, 12′/2ºT (5–1); Paulinho Valentim, 23′/2ºT (6-1); Waldo, 30′/2ºT (6–2);
Público: 99.465 presentes (89.100 pagantes).
Renda: Cr$ 3.267.639,00.

Perseguição da Globo contra o Botafogo

Caríssimos alvinegros,

Essa não é uma reclamação exclusiva nossa. Entretanto, todos sabemos que a Globo, popularmente chamada de "Flapress" favorece o Urubu em detrimento dos rivais, sobretudo do Glorioso Botafogo.

Historicamente eu não sei quando começou essa perseguição. Sei que o Botafogo sempre foi um time rebelde, recusou-se a participar de campeonatos oficiais por discordar de regulamento, Herrera não pediu música no Fantástico e Loco Abreu dava respostas homéricas nos repórteres atrapalhados da Globo. 

Neste artigo procuraremos responder: "Afinal, a imprensa prejudica o Botafogo?"

Separei aqui algumas manchetes que enfatizam a perspectiva negativa que a Globo teima em vincular ao clube da Estrela solitária:

Após a vitória de 4 x 2 sobre o Atlético-MG o Globo fez questão de publicar essa matéria:



Muda o regulamento para não exibir jogos do Botafogo aos domingos


 Menospreza o título quando ganhamos

 
Tentativa de jogar o Botafogo em Ostracismo e prejudicar patrocínios




Infelizmente, os vascaínos sofrem com o mesmo tipo de perseguição dessa emissora infeliz! Apesar disso, ninguém cala esse nosso amor, nem oculta: "Ei, Globo, vai tomar no cu!" que ecoou nitidamente na transmissão da TV por assinatura nesse jogo pela Libertadores em 05/02/2014.


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Saudades do camisa 13 - Loco Abreu

Caríssimos alvinegros,

Para os Botafoguenses de longa data como meu avô, acostumados com Didi, Nilton Santos, Zagallo, Garrincha e Quarentinha e Heleno de Freitas presenciaram uma fase repleta de ídolos. A era pós-80 enfrentou uma enorme carência. Destaco, entre outros: Túlio Maravilha, Jefferson e o carismático Loco Abreu.

Decisivo, inteligente, debochado, colocou o goleiro Bruno do Flamengo em seu devido lugar. Muitos atribuem à cavadinha o desenrolar que levou à prisão do goleiro urubu por assassinato e ocultação de cadáver da mãe de seu único filho.

Tenho saudades dele, das respostas bem dadas em repórteres sem noção, das jogadas inesperadas, dos gols de escanteio e do punho levantado ostentando o 13 nas costas.

Volta Loco! Você é muito melhor que El Tanque Ferreira.

Estrela do Botafogo irá brilhar na Libertadores?

Na reta final de 2013, Eduardo Hungaro dificilmente poderia prever que nesta quarta-feira estaria à beira do campo para comandar um jogo decisivo do Botafogo pela Libertadores. Apesar de ter começado no mirim do clube e ter ido crescendo, o caminho foi rápido. O duelo com o Deportivo Quito, no Maracanã, é o seu maior desafio na carreira.

Com uma campanha irregular neste ano - três derrotas, dois empates e apenas uma vitória -, este jogo se tornou ainda mais importante para Hungaro e sua tranquilidade no cargo. 

- Muitos trabalham a vida inteira e estas situações não acontecem. Vou viver pela primeira vez, e espero que minha estrela brilhe. Trabalho desde o dia 3 visando tudo o que aconteceu neste mês, tudo com objetivo de classificar na Libertadores. As escolhas, a preparação, as escalações no Carioca... tudo feito para termos êxito neste jogo.

Apesar da pressão, a confiança para falar não se abala em momento algum. Embora confesse uma certa ansiedade, o treinador não quer deixar que a tranquilidade vá embora.

- Sou uma pessoa tranquila. Claro que é impossível não mexer com a ansiedade em um jogo como esse. Mas tenho que demonstrar tranquilidade aos meus jogadores, que estão ligados o tempo todo. A esperança muito grande em uma vitória e uma classificação.

A preocupação de Eduardo Hungaro com a parte psicológica dos jogadores se justifica, já que, após a derrota por 1 a 0 no jogo de ida, o Botafogo precisará vencer por dois gols de diferença no Maracanã para se classificar. O técnico quer que a equipe jogue com serenidade.

- Temos que fazer o primeiro gol primeiro. Uma coisa de cada vez. Acho precipitado falar que precisamos de dois. Se for 1 a 0, teremos os pênaltis. Claro que o ideal seria fazer dois de diferença logo, mas temos que estar organizados em campo.

Botafogo e Deportivo Quito se enfrentam nesta quarta-feira, às 22h (de Brasília), no Maracanã.