sábado, 20 de dezembro de 2014

Plano Sócio-Torcedor esboça pequena reação

Caríssimos alvinegros,

Com as novas ações do presidente Carlos Eduardo Pereira voltamos ao ato trabalhista e demos início a uma nova fase. A renovação com a Puma e a manutenção de Jefferson são duas ambições para este ano. Entretanto, também podemos fazer também a nossa parte:

Há algum tempo venho acompanhando nosso plano Sócio-Torcedor. Com a saída de Maurício Assumpção que nos deixou com uma divida triplicada, não prestou conta de seu patrimônio e várias ações arbitrárias tivemos uma queda abrupta de sócios.

Recentemente esboçamos uma tímida reação:

  • 20 de novembro: 8566 sócios 
  • 5 de Dezembro:  8487 sócios
  • 20 de Dezembro: 8496 sócios
  • 01 de Janeiro: 8.495 sócios
  • 28 de Janeiro: 8568 sócios 
  • 01 de Fevereiro 8591 sócios
  • 04 de Fevereiro 8638 sócios
  • 06 de Fevereiro 8.685 sócios
  • 10 de Fevereiro 8514 sócios

Só agora, em Janeiro de 2015, o clube voltou a ter o mesmo número de sócios que tinha em novembro do ano passado e esboça uma pequena reação. Passamos do 19 para o 18 lugar entre os planos de sócio torcedor
Uma das maiores fontes de renda de diversos clubes europeus, superando inclusive as cotas de televisão são os programas de sócio-torcedor. 

Não podemos deixar essa peteca cair. São apenas 30 reais por mês. PARTICIPE! 

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

URGENTE: OFICIAL NO SITE DO BOTAFOGO

 Botafogo de Futebol e Regatas comunica que, após homologação da presidência do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), está de volta ao Ato Trabalhista. O acerto é um marco muito importante para a recuperação da credibilidade e do funcionamento normal do Botafogo. Os termos ainda não foram esclarecidos.
Fonte: Site oficial do Botafogo

Empréstimos misteriosos com garantias absurdas superam a soma dos 100 milhões no Botafogo


Maurício Assumpção colocou vários de seus colegas de praia em cargos no Botafogo. Deixou um saldo amargo de dívidas misteriosas, demissões, má gestão e prejuízos.

Na excelente série de reportagens que o site Globoesporte.com fez sobre os bastidores da crise do Botafogo que culminou com o rebaixamento, uma coisa chama a atenção: o depoimento de um analista que teve acesso aos números do clube. Segundo ele, o Botafogo tem empréstimos de R$ 100 milhões vencendo entre 2014 e 2015, sendo que foram oferecidas até receitas de patrocínio e recebíveis pela negociação de Dória para o Olympique de Marselha (FRA) como garantias.
- Tem um monte de empréstimo vencendo este ano e no ano que vem. Algo em torno de R$ 100 milhões. Como esse empréstimo inacreditável do fim de mandato que vence em fevereiro e dá o patrocínio de camisa e os recebíveis do Dória como garantia. Sendo que o clube já vendeu tudo o que tinha do Dória e ainda tem que pagar a comissão dos intermediários – que são os mesmos caras que emprestaram essa grana.
Entretanto, se o nosso ex-presidente pensa que vai sair impune está muito enganado. Ele administrou uma instituição centenária com mais de quatro milhões de torcedores. Vamos cobrá-lo nas ruas e nos tribunais! 
E ninguém cala!

Bolivar, Sheik e laterais não jogaram mas vão receber dinheiro do Botafogo


É isso mesmo, Bolívar e companhia não vão mais jogar mas vão receber os salários e encargos previstos em contrato do Botafogo.
No lado trabalhista, são seis meses de salário em atraso. Vários profissionais mandados embora que não receberam rescisão. Só naqueles três jogadores demitidos o clube vai perder alto. O Bolívar tinha renovado por R$ 360 mil até dezembro de 2015 e vai buscar isso tudo na Justiça – afirmou o analista, que não teve seu nome publicado pela reportagem.
Fonte: Globoesporte.com

Mauricio Assumpção foi o presidente que mais produziu dívidas fiscais: R$ 117 milhões


Uma estimativa feito pelo departamento financeiro do Botafogo mostra que Maurício Assumpção foi o presidente que mais produziu dívida fiscal, segundo o Globoesporte.com. Entre 2009 e 2014, os débitos aumentaram R$ 117 milhões. Assumpção pagou cerca de R$ 134 milhões de dívidas de presidentes anteriores, em seis anos de mandato, mas estima-se que as dívidas produzidas nesse período possam alcançar R$ 200 milhões, sendo que mais da metade é de cunho fiscal – impostos e encargos não recolhidos.
Veja o ranking de dívidas fiscais produzidas por cada presidente:
1. Maurício Assumpção (2009-2014) – R$ 117 milhões
2. José Luís Rolim (1998-2000) – R$ 92 milhões
3. Carlos Augusto Montenegro (1993-1998) – R$ 66 milhões
3. Bebeto de Freitas (2003-2008) – R$ 66 milhões
5. Mauro Ney Palmeiro (2000-2002) – R$ 61 milhões
6. Gestões anteriores – R$ 32 milhões

Fonte: Globoesporte.com

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Falcatruas de Maurício Assumpção



Duas grandes falcatruas de Maurício Assumpção pouco comentadas:

Empréstimo com a Odebrecht

O Botafogo tomou, no 1º semestre, um empréstimo junto à Odebrecht de 22 milhões de reais. O destino do dinheiro é incerto. O absurdo da operação se reflete nas garantias: todos os valores de passes ainda remanescentes de atletas profissionais do clube e cotas de TV a perder de vista. O clube está estudando a operação.

Comprovação de Bens do Maurício Assumpção

Todo presidente, ao tomar posse e sair, deve entregar, ao Conselho Deliberativo, uma declaração dos seus bens. Maurício Assumpção não o fez, de acordo com Jorge Aurélio, novo presidente do Conselho.
Ele frequenta muito o Cervantes, tradicional sanduíche do Rio de Janeiro em Copacabana. Quem encontrar pode colocar o dedo na cara e cobrar! 

René Simões vai receber metade do salário que recebia no Vasco


“Vou trabalhar como se fosse o maior salário do Brasil”. A frase de René Simões ao assumir o comando do Botafogo resume bem o seu momento profissional. Ao completar 62 anos ontem, o “professor” voltou desvalorizado ao mercado do futebol, apesar de mais de trinta trabalhos na carreira de treinador, dentre eles em seleções de base e principal. Simões receberá metade do salário que ganhava no Vasco como diretor executivo, em 2012, passando de R$ 150 mil para R$ 70 mil.
— Todos estão trabalhando muito abaixo do que ganhavam. É irracional pagar sem ter recurso. Estamos trabalhando com a verdade. Absurdo dizer que estou ganhando mal. Futebol brasileiro está caindo na real. Sou bem pago — disse o novo treinador, presenteado com um perfume pela direção do Botafogo.
René Simões terá como auxiliares Chico Santos e Alfredo Montesso, escudeiros da época de Fluminense e Vitória-BA. Na comissão permanente o Botafogo acolheu indicação de Carlos Alberto Torres, o capitão do tricampeonato da seleção. O enteado do “capita” Marcello Campello será o preparador físico e o filho de Jairzinho, Jair Ventura, o observador técnico. O preparador de goleiros Vitor Hugo também não permanecerá no clube. Sobre reforços, as discussões começaram em reuniões nos últimos dois dias.
— Nós já começamos, já estamos bem andados e o planejamento já está feito. Já temos relações de atletas. Fizemos uma relação dos jogadores que nós sonhamos e a relação de atletas que talvez sejam possíveis. Esse momento necessita de muita união entre todos, pois não sabemos com relação iremos conseguir. Agora, seja a relação A, B ou C, temos que nos basear em três pontos principais: Foco. Muito foco. vamos ter que se basear em meritocracia e depois em muito trabalho. A segunda divisão só se ganha com trabalho duro, o jogador tem que saber que lá dentro é um jogo diferente, é um prato de comida — definiu o técnico, campeão com o Coritiba em 2007.
Fora isso, foram poucos títulos. Na seleção da Jamaica, René Simões fez trabalho de longo prazo pelo qual ficou reconhecido mundialmente, em 1994. Antes, já havia trabalhado na base da seleção brasileira. Entre trocas por clubes de menor expressão e seleções como Irã e Costa Rica, treinou o Fluminense entre 2008 e 2009.
O desafio de sair das quatro linhas para virar executivo já começara no Flamengo, em 2000, mas logo foi demitido. No Vasco, em 2012, viveu situação parecida. Assim como na base do São Paulo no início do mesmo ano.
— Nesse tempo parado, eu fiz 5 cursos me preparando para voltar. Me sito muito bem preparado e eu acho que o Botafogo vai precisar de muito trabalho dentro de campo. Nesses cursos eu ouvi muito uma palavra: Desempenho. Se você não tiver os melhores jogadores você tem que ter um time que tenha o melhor desempenho, você tem que tirar 100% dos jogadores. Vamos ter que trabalhar muito e é isso que me move — justificou.
Confira os trabalhos de Renê Simões como treinador:
Serrano
Universidade Somley
Olaria
Fluminense (sub-23)
Emirados Árabes Unidos Al Qadsia
Mesquita
Portuguesa
Brasil (sub-23)
Portugal Vitória de Guimarães
Brasil (sub-17)
Brasil (sub-20)
Bahia
Catar Al Haiah
Catar Al Rayyan
Brasil Ferroviária
Brasil Ponte Preta
Catar Al Arabi
Jamaica Jamaica
Trinidad e Tobago Trinidad e Tobago
Honduras Honduras
Catar Al Khor
Brasil Feminino
Vitória
Irã (sub-23)
Santa Cruz
Vila Nova
Coritiba
Jamaica
Fluminense
Coritiba
Portuguesa
Costa Rica
Ceará
Atlético Goianiense
Bahia
Barueri
Botafogo
Fonte: Extra Online

Presidente fala em 'esforço sobre-humano' para melhorar situação do Botafogo



O início do mandato de Carlos Eduardo Pereira no Botafogo tem sido prejudicado pela ausência total de receitas, que estão 100% bloqueadas pela Justiça do Trabalho. Porém, aos poucos, o presidente alvinegro e a diretoria do clube vão avançando para tirar o Glorioso da asfixia financeira. Na terça-feira, uma reunião com a Contadoria do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) deixou a diretoria otimista com o retorno ao Ato. E o presidente Carlos Eduardo Pereira falou do 'esforço sobre-humano' feito pelos novos comandantes do clube para melhorar a situação.

– Estamos muito otimistas com o retorno ao Ato Trabalhista. Apresentamos uma proposta muito consistente ao Tribunal. Estamos fazendo um esforço sobre-humano para realizar isso. Quando acertarmos, vamos ter um pouco mais de tranquilidade – disse o presidente Carlos Eduardo Pereira ao LANCE!Net.

O mandatário preferiu não revelar os valores propostos pelo clube para o pagamento parcelado do Ato:

– Até que a proposta seja aceita ou não, prefiro não falar em valores. A proposta apresentada pelo Glorioso será levada até a juíza centralizadora. Ela decidirá se encaminhará ou não para o presidente do Tribunal. Agora, o Alvinegro torce para que o presidente analise a situação antes do recesso para o Natal e Ano Novo (que começará no fim de semana), para agilizar o planejamento de orçamento para o próximo ano.

– Estamos muito empenhados nisso, buscando o retorno ao Ato para melhorar a situação financeira do Botafogo – disse o presidente.
Se o presidente do Tribunal concordar com o retorno ao Ato, o clube deverá aguardar até 48h para ter acesso ao dinheiro que está bloqueado. Atualmente, o clube possui uma conta que tem aproximadamente R$ 15 milhões, mas está bloqueada. O clube tenta o desbloqueio deste dinheiro para quitar uma dívida no valor de R$ 4 milhões com o Refis (Programa de Recuperação Fiscal) e deixar o dinheiro restante separado para futuros pagamentos.

Caso não consiga pagar o Refis, o Botafogo terá que desembolsar valores mais altos em 2015. Se o Ato não sair até o dia 30, prazo para quitar a dívida com o Refis, o Botafogo deverá contar com o aporte financeiro de torcedores milionários.

Enfim uma boa notícia, Botafogo retorna ao Ato Trabalhista!



Depois de um longo período de ausência, o Botafogo, enfim, voltou ao Ato Trabalhista e terá suas receitas desbloqueadas. A boa nova foi noticiada pelo próprio presidente Carlos Eduardo Pereira, na reunião de posse do novo Conselho Deliberativo, na noite desta quarta-feira, em General Severiano. A saída do acordo foi tida por muitos como o principal motivo para a crise instaurada no clube.

A juíza centralizadora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) aprovou, por e-mail, a proposta apresentada pelo Botafogo e encaminhou ao presidente do Tribunal, que deverá assinar o pedido na quinta. Assim que o Ministério Público anunciar o retorno, o Alvinegro terá as contas desbloqueadas em até 48 horas.

Na terça-feira, a diretoria do Glorioso se reuniu com a Contadoria do TRT e apresentou a proposta. Atualmente, o clube possui uma conta que tem aproximadamente R$ 15 milhões, mas está bloqueada. O desbloqueio deste dinheiro será fundamental para quitar uma dívida no valor de R$ 4 milhões com o Refis (Programa de Recuperação Fiscal) e deixar o dinheiro restante separado para futuros pagamentos.

Desde o início do mandato, essa era a prioridade de Carlos Eduardo. Agora, a diretoria terá condições de assinar cheques e contratar reforços para 2015, algo que não podia ser feito com 100% das receitas bloqueadas.

O Ato Trabalhista é um acordo com o TRT para destinar, mensalmente, uma parte da verba arrecadada pelo clube para pagar dívidas trabalhistas. Neste ano, o tribunal tirou o benefício do Botafogo após acusar o ex-presidente Mauricio Assumpção de sonegação e ocultação de receitas, algo admitido pelo próprio em entrevistas. Por isso, o TRT negou todos os pedidos da antiga diretoria de retorno.

TIMEMANIA FOI PRIMEIRO PASSO

Na semana passada, o Alvinegro quitou uma dívida de R$ 1,350 milhão com a Timemania, referente a oito parcelas que estavam em atraso com o programa. Era o último dia para realizar o pagamento.
A quitação era fundamental para que o clube fosse mantido no Refis, um programa de financiamento de dívidas.


sábado, 13 de dezembro de 2014

Botafogo retroagindo no Plano Sócio Torcedor


Caríssimos alvinegros,

Há algum tempo eu venho acompanhando o desenvolvimento do programa Sócio-Torcedor do Botafogo. Com a troca de Mauricio Assunpção por Carlos Eduardo Pereira começaríamos o ano com mais sócios quebrando a marca dos 10 mil.

Entretanto, desde quando comecei a acompanhar o número caiu:

De 8566 em Novembro para 8487 em Dezembro. Foram 79 sócios a menos.

Uma das maiores fontes de renda de diversos clubes europeus, superando inclusive as cotas de televisão são os programas de sócio-torcedor. Não podemos deixar essa peteca cair. São apenas 30 reais por mês.




Falta assinar: Bota deixa encaminhado acerto com treinador René Simões


O técnico René Simões foi o escolhido pelo Botafogo para comandar o time em 2015 e tentar levar o Glorioso de volta ao grupo de elite do futebol brasileiro. Faltam apenas detalhes para que o anúncio seja feito, e o presidente Carlos Eduardo Pereira já dá como praticamente sacramentada a negociação.

- Está encaminhado para acontecer este acerto sim. Tudo indica que seja ele mesmo. Vai depender agora de o departamento de futebol definir os últimos detalhes - disse o mandatário alvinegro.

Apesar de alguma rejeição interna, René Simões, de 61 anos, é visto como um profissional experiente e capaz de motivar os jogadores neste momento de reformulação e incertezas. Ele conta também com o apoio de Carlos Alberto Torres, que tem sido uma espécie de embaixador do clube e consultor da nova diretoria.

René já conquistou o título da Série B em 2007 quando estava à frente do Coritiba. No Rio, ele foi técnico do Fluminense entre 2008 e 2009 e diretor de futebol do Vasco em 2013. O técnico tem ainda como destaque em sua carreira o fato de ter classificado a Jamaica para a Copa do Mundo de 1998 e ter conquistado a medalha de prata com a seleção brasileira feminina nas Olimpíadas de Sidney, em 2000. 

A ideia inicial da diretoria do Botafogo era acertar primeiro com o novo diretor de futebol. Anderson Barros, que estava no Coritiba, era o favorito a assumir o cargo, mas o fato de ele ter trabalhado no Bota durante a gestão de Maurício Assumpção pesa contra ele. O temor é de que sua imagem seja associada ao antigo presidente e a reação da torcida seja adversa.

São Paulo vai receber R$ 175 milhões da Under Armour

O presidente são-paulino Carlos Miguel Aidar não mentiu quando prometeu ao Conselho Deliberativo que o clube assinaria o maior contrato de fornecimento de material esportivo do país. O acordo com a Under Armour, que passará a valer depois do Paulistão de 2015, renderá R$ 175 milhões em cinco temporadas.
Enquanto o Botafogo conseguiu com a Puma 15 milhões em 3 anos, em 5 anos o São Paulo arrecadará quase 10 vezes mais!
Serão R$ 35 milhões por ano, igualando-se ao Flamengo, cuja parceira é a Adidas. O Corinthians contará com o terceiro melhor contrato por causa dos R$ 30 milhões que recebe anualmente da Nike.
Dos R$ 35 milhões acertados entre São Paulo e Under, cerca de R$ 26 milhões serão em dinheiro e outros R$ 9 milhões em material, ativações da marca e eventos.
O contrato com a Penalty, que será rescindido durante o estadual, rende R$ 15 milhões em dinheiro e outros R$ 8 milhões em material.
Além de pagar a multa pela rescisão do vínculo com a Penalty, a Under ainda adiantará R$ 35 milhões ao São Paulo em janeiro. O dinheiro será usado quase que em sua totalidade para reforçar o elenco. Aidar quer a todo custo um título para o Tricolor na próxima temporada.
Jogo de cena - Penalty e São Paulo já haviam concordado em rescindir o contrato em outubro. Na época, houve até entrevista para anunciar que a parceria estava garantida. Tratava-se de jogo de cena, para não afetar a venda das camisas neste ano.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Montenegro e Carlos Alberto Torres trocam farpas e ex-presidente promete ‘férias’


Após perder a primeira eleição nos últimos 20 anos, Carlos Augusto Montenegro segue prestigiado no Botafogo. Líder de um influente grupo de torcedores que ajudam o clube financeiramente, o ex-presidente é visto como um bom aliado pelo presidente Carlos Eduardo Pereira. O problema é que Carlos Alberto Torres, Capitão do Tri e que captará verba para o Alvinegro em 2015, entrou em rota de colisão com Montenegro.
A troca de farpas não é bem vista pelo Botafogo, que enfrenta grave crise financeira. Para Carlos Eduardo Pereira, o momento é de união já que a situação do clube é mais complicada do que ele esperava antes de assumir o Alvinegro. Ele deixa claro que precisa de todo mundo junto para tirar o clube do fundo do poço.
A rixa começou quando Carlos Augusto Montenegro criticou o elenco do Botafogo e foi rebatido por Carlos Alberto Torres. O ex-presidente não poupou o rival de críticas e disse que pela primeira vez em 20 anos fará papel de oposição na política do clube.
“O Montenegro não está à disposição do Carlos Eduardo ou do Botafogo. A situação do clube é dificílima. Carlos Eduardo militou mais na oposição. Sempre foi muito duro e crítico. Pela primeira vez em 20 anos ele passa a ser vidraça e não mais pedra. Vou fazer oposição, mas no meu estilo. Tudo que eles pregaram queria que fizessem. Não vou ajudar porque o Botafogo precisa se virar sozinho. Estou cansado. Já fiz muito, ajudei. Pretendo não ajudar em nada. Vou tirar férias e depois vou ser oposição”, disse Carlos Augusto Montenegro à Rádio Manchete.
“O que o Carlos Alberto fala entra por um ouvido e sai por outro. Ele nem tem muito a ver com Botafogo, mas com Santos, Fluminense e Cosmos. Eu vou tirar férias. Claro que abandonar não acontece, mas vou fazer com que as pessoas se virem. Tem gente boa lá. Vou ser um simples torcedor sofrido”, completou o ex-presidente.
Carlos Alberto Torres não gostou e rebateu. Ele fez graves acusações a Montenegro. Para o ministro do esporte do Botafogo, o ex-presidente está torcendo contra a nova diretoria para que o clube sinta sua falta e dos tradicionais torcedores ilustres.
“Eu devo dizer que tenho muito orgulho de ter sido jogador do Botafogo, técnico em conquista inédita [Conmebol] e ter ajudado em outras oportunidades. Não vai me atingir nunca as palavras do Montenegro. Eu sou do bem e ele não é. Eu sou da seleção, ele é do Ibope, que erra para caramba nas pesquisas. Me coloquei à disposição para ajudar, enquanto ele e outros botafoguenses se afastaram, não deram as caras. Parece que ele quer que o Botafogo feche as portas”, desabafou o Capitão do Tri.
A realidade é que Montenegro ficou abalado com a derrota nas eleições e fará papel de oposição pela primeira vez em 20 anos. Isso não deverá mudar pelos próximos três anos, quando haverá novas eleições. O ex-dirigente não deverá mudar de ideia, principalmente por Carlos Eduardo ter feito muitas críticas nos últimos anos.
Fonte: UOL

LOCO ABREU PODE VOLTAR EM 2015


Rebaixado para a segunda divisão no Campeonato Brasileiro, o Botafogo tenta se remontar para a próxima temporada. Atrás de jogadores que tenham identificação com o clube e que saibam que o ano de 2015 será difícil, a diretoria tem um nome em pauta que agrada em cheio a torcida: trata-se de Loco Abreu. O uruguaio encerrou seu contrato com o Nacional-URU, o de empréstimo com o Rosário Central-ARG e não ficará em nenhum dos clubes.
Loco Abreu tem vontade de retornar ao Botafogo após sair do clube em 2012 por divergências com o técnico Oswaldo de Oliveira, que o deixou no banco de reservas. Hoje em dia, o uruguaio admite que foi infantil ao sair do Alvinegro e diz que o treinador não teve culpa no episódio. Assim, o atacante tem como objetivo voltar a General Severiano para desfazer a impressão ruim deixada e reiterar sua idolatria com os botafoguenses.
Segundo apuração do UOL Esporte, Loco Abreu está dentro da realidade financeira do Botafogo, que vê poucas opções no mercado para reforçar à equipe em 2015. Jogadores que interessam até tem, o problema é o dinheiro para trazer os atletas.
E alguns dirigentes já ventilam a possibilidade de trazer o jogador de volta ao Botafogo. Para eles, Loco Abreu tem muita identificação com o clube e poderia ter papel importante na próxima temporada, quando o Alvinegro disputará a Série B e terá a missão de voltar à elite do futebol nacional. Outros diretores foram pegos de surpresa com a informação, mas não se opõem à volta do ídolo.
O retorno de Loco Abreu poderia ter ocorrido ainda em 2014, quando o Botafogo procurou o atacante. Entretanto, o uruguaio agradeceu o contato e preferiu cumprir o contrato com o Rosário Central-ARG, onde foi vice-campeão da Copa Argentina, derrotado pelo Huracán.
Na semana passada, Loco Abreu concedeu entrevista à Rádio Globo e deixou claro sua posição sobre uma negociação. Ele ainda disse que uma antiga dívida do Botafogo com ele não seria empecilho. “Os caras sabem lá que eu estou sempre pronto para ajudar. Se eles acham que eu posso ser positivo, favorável para eles, eles sabem que podem contar comigo. Dinheiro não é problema nesse momento”, afirmou o atacante uruguaio.
Fonte: UOL

Guaraviton não é mais patrocinadora do Botafogo


Não bastasse a profunda crise financeira que o Botafogo já vive, a partir desta sexta-feira o clube não contará mais com o seu principal patrocinador, a Viton 44. A empresa do ramo de bebidas, que na quarta-feira assinou com o Fluminense para substituir a Unimed, não mais terá as suas marcas estampadas na camisa alvinegra. O dono da companhia, Neville Proa, acusa a antiga diretoria do clube e classifica como "pavorosa" a condução do contrato em 2014.

A relação com a marca foi abalada no começo do semestre, quando o clube adiantou a cota de patrocínio para conseguir recursos a fim de saldar os débitos do Botafogo até o fim do ano.
– A antecipação não era para pagar jogador, era da rodinha lá de dentro. Só pode ser isso, mais nada. Eu não sabia de nada. Única e tão somente, eu fazia propaganda. Vivemos só disso, e nos deu uma visibilidade enorme. Infelizmente, acontece de encontrar esses sem-vergonha, safados, como tem um monte no Brasil – declarou Neville ao jornal "O Globo".
O contrato, estimado em R$ 26 milhões por ano, era um dos maiores do país com uma empresa privada. No clube desde 2011, a Viton 44 estampava a marca de seus produtos na frente, nas costas e nas mangas das camisas do Botafogo, além do calção. No Fluminense, cujo contrato inicial será de dois anos a R$ 14 milhões por temporada (o presidente tricolor, Peter Siemsen, diz que os valores são sigilosos), o acordo não será de exclusividade, como no Alvinegro.
Fonte: O GLOBO

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Carlos Eduardo Pereira revela conversa com prefeito para reabrir o Engenhão


O novo presidente do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira, já começou a trabalhar para resgatar o clube e ordenar a parte financeira. Pouco mais de 48 horas no cargo após a eleição da última terça-feira, o mandatário garante que ainda não parou de trabalhar à favor do Alvinegro. Em entrevista exclusiva à Rádio Globo, ele disse que está em busca de recursos para o pagamento da parcela do Programa de Recuperação Fiscal (Refis), que vence nesta sexta-feira, já que as receitas ainda estão bloqueadas pela justiça por conta de várias ações trabalhistas.
No meio de tantas notícias ruins e um eminente rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro, Carlos Eduardo Pereira revelou uma reunião com o prefeito do Rio Eduardo Paes
“Foi uma conversa muito produtiva, onde surgiu a ideia de já contar com o estádio no começo do Campeonato Carioca. Ele ficou de marcar uma audiência para acertarmos outros detalhes, sobre as obras e interdição. O que posso adiantar é que a conversa foi muito positiva para o Botafogo”, adiantou o novo presidente, que também esclareceu que deseja contar com o goleiro Jefferson para 2015.
“Ele é uma peça fundamental para o nosso planejamento, já que é o goleiro da Seleção Brasileira e um ídolo do clube. Um ídolo você não pode se desfazer de uma hora pra outra. Não vamos cometer esse erro e trabalhar para mantê-lo. Mesmo que o elenco passe por reformulação para 2015, o Jefferson é fundamental que fique no clube nessa remontagem”, disse Carlos Eduardo, que garantiu fazer um time de futebol de alto nível para disputar qualquer série do Campeonato Brasileiro.
“A questão do orçamento, com os recursos que o clube tem, independente se for disputar Série A ou B, já foi feito um esboço. Mesmo que estejamos na Série B, temos que fazer um time de nível de primeira divisão. O clube grande e de tradição, tem a obrigatoriedade de montar um equipe, se não teremos condições de subir. Os time menores sempre querem aparecer mais quando enfrentam os grandes, como vimos agora com o Vasco. Garanto que vamos fazer um trabalho de qualidade, independente da divisão”, afirma.
Carlos Eduardo Pereira revelou como será a linha de condução para buscar sanar as dividas do clube, que atualmente chegam a R$ 1 bilhão.
“Tenho três frentes para buscar sanar as dividas do Botafogo. A fiscal está na fazenda, e por isso temos que manter o pagamento das parcelas do Refis. Estamos na expectativa pela aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte. Vamos entrar com um recurso jurídico, já que temos recursos bloqueados que poderão ser utilizados para o pagamento de duas parcelas do Refis. Na questão trabalhistas, temos mais de R$ 150 milhões divididos em mais de 300 ações. O ato trabalhista é fundamental, já que nenhum clube ou empresa consegue sobreviver com 100% de suas receitas bloqueadas. Acho normal o desconto de parte das suas receitas, mas não em sua totalidade. Temos um produto que a disputa das competições e isso inviabiliza a participação do clube. Nosso departamento jurídico já está trabalhando para que possamos ter receitas para tocar o futebol, principalmente”, acredita o presidente.
O Botafogo joga neste domingo contra o Santos, na Vila Belmiro, às 17h. Caso Palmeiras (Internacional) e Vitória (Flamengo) não vençam seus compromissos no dia anterior, o Glorioso jogará por uma vitória para ainda sonhar em se manter na Série A em 2015.
Fonte: Site da Rádio Globo

Adidas pode ser nova fornecedora alvinegra graças a Carlos Alberto Torres


As ligações de Carlos Alberto Torres com o mercado alemão podem fazer com que a Adidas seja a nova fornecedora de material esportivo do Botafogo, segundo o blog ‘Um Facho de Luz’, do portal ‘GloboEsporte’. O contrato com a Puma termina no fim do ano e o presidente Carlos Eduardo Pereira deve negociar com a empresa com a ajuda do Capita.
O ex-lateral será uma espécie de embaixador do clube, fazendo a aproximação com empresas e investidores – no caso alemão, ele é muito amigo de Franz Beckenbauer. Até agora as partes só tiveram conversas iniciais, ainda antes da eleição de Carlos Eduardo como presidente, e a negociação deve ser retomada com valores sendo discutidos em breve.
A Adidas já patrocina Flamengo e Fluminense no Rio de Janeiro, além do Palmeiras, o que pode atrapalhar o negócio. O Alvinegro recebeu R$15 milhões pelos três anos de contrato com a Puma, e a nova direção procura dobrar esse valor para fechar com a nova fornecedora, seja qual for.
Fonte: Futnet e Globoesporte.com

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Plano Sócio Torcedor do Botafogo é um fracasso - estamos atrás de Sport, Ceará, Osasco e Chapecoense


O Botafogo tem que buscar novas receitas. Atualmente, o clube arrecada cerca de R$ 100 milhões por ano, a pior relação entre receita e dívida dos grandes clubes brasileiros.

Uma das possíveis saídas, o programa de sócio-torcedor,  atualmente é um fracasso. Com 8.566 pagantes, o programa é apenas o 19º do país, atrás de Bahia, Santa Cruz, Ponte Preta, Sport, Joinville, Chapecoense, Ceará e até Grêmio Osasco. 

Atualmente contamos com um quadro de 8566 sócios torcedores e bastariam 2000 novos sócios para pularmos de 19º para 15º colocado. Sei que o ano com Maurício Assumpção foi duro, que há poucos motivos para acompanhar esses últimos jogos. Mas façamos a nossa parte. Não vamos perder nossa capacidade de nos indignarmos e fazermos crescer novamente, bela e altiva, a Estrela Solitária.

Quem é Carlos Eduardo Pereira - o novo presidente do Botafogo 15-16-17



Caríssimos, 

Foi um ano péssimo para todos nós. Da Libertadores ao Rebaixamento, passando pela perda do Engenhão, demissão de quatro jogadores e descontrole fiscal talvez, e eu realmente insisto no talvez, nossa única boa notícia seja a eleição de um novo presidente. E o nome da vez é Carlos Eduardo Pereira. O novo mandatário recebeu 442 dos 1.224 votos do pleito entre os associados e foi empossado imediatamente após a apuração já que Maurício Assumpção sai do Clube Botafogo Futebol e Regatas pelas portas do fundo. Será ele o nome que reconduzirá a Estrela Solitária para a estrada de louros? Para isso, devemos responder uma pergunta:

Afinal, quem ele é? 

Carlos Eduardo Pereira tem 56 anos, administrador com especialização em marketing, concorreu à presidência do Botafogo em 2011, quando foi derrotado por Maurício Assumpção, e foi vice-presidente do clube entre 1994 e 1996, quando o Botafogo foi campeão brasileiro. Carlos Eduardo Pereira ainda tem o ex-jogador Carlos Alberto Torres como aliado e faz duras críticas à gestão atual botafoguense.

Principais Medidas:

De imediato, voltar ao ato trabalhista para evitar a penhora da receita e reintegrar os quatro jogadores demitidos: Bolívar, Emerson Sheik e os laterais. 

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Conheça as propostas de cada candidato à presidência do Botafogo em 2014



Rio - Vivendo o pior ano em toda sua história, o Botafogo conhecerá, nesta terça-feira, o seu novo presidente para os próximos três anos. Quem assumir a direção do clube sabe que terá um desafio gigantesco pela frente. Com o iminente rebaixamento para a Série B do Brasileirão e com 100% das receitas bloqueadas pelo Ministério do Trabalho, o cenário para o Alvinegro em 2015 é caótico.
Na disputa pelas eleições do clube estão Carlos Eduardo Pereira, Marcelo Guimarães, Thiago Cesário e Vinicius Assumpção. Em entrevista ao Jornal O Dia , os quatro candidatos contaram um pouco de sua história com o Botafogo e mostraram quais as principais propostas para recolocar o time Alvinegro de volta nos trilhos.

Confira a entrevista:

O que leva alguém a querer ser presidente do Botafogo na atual situação?

Carlos Eduardo Pereira: No momento que o clube está mais precisando, é que nós alvinegros temos que nos apresentar e aceitar o desafio. Você dirigir uma instituição com tudo direitinho, tudo pago, em dia, receitas liberadas, é muito interessante. É claro que não gostaríamos que o Botafogo estivesse nesta situação, mas infelizmente, a realidade é outra e nós vamos oferecer nossa experiência. Em 92, passamos por coisa parecida, mas em escala diferente, quando Emil Pinheiro tirou o time dele e levou para o América. O Botafogo ficou praticamente sem time e o Jorge Aurélio assumiu.
Eu assumi a vice-presidência administrativa. No ano seguinte,com o Mauro Nei, conquistamos a Conmebol com um time montado graças ao Aurito Ferreira, brilhante vice-presidente na época. É muito da criatividade e credibilidade para inverter este quadro. O Botafogo sempre foi um time com muito conceito e muita credibilidade, representado por grandes homens. Acho que podemos marcar um reencontro com a história do Botafogo e quebrar essa imagem negativa de penhoras, falta de dinheiro e assumir os compromissos do clube. Não é fácil, mas acredito que temos um grupo bom e disposto a trabalhar em favor do Botafogo.
Marcelo Guimarães: Tenho duas razões fundamentais. Uma de caráter objetivo e outra subjetiva, afetiva. Minha formação, trajetória e experiência profissional me impulsionaram a aceitar esse grande desafio. Tive uma vivência como profissional no clube e sei o quanto a política atrapalha o seu desenvolvimento. Venho na política para despolitizar o clube, para apoiar o trabalho de uma equipe de profissionais de mercado, testados, experientes, que irão trabalhar em um ambiente corporativo moderno e eficiente. A outra é emocional. Aos 7 anos, fui levado pelas mãos do meu avô Júlio, grande alvinegro e pelo meu pai Aguinaldo, para assistir aquele esquadrão de 67-68 e minha vida nunca mais foi a mesma. Sou irmão do Aguinaldo Jr., grande botafoguense, pai da Manuela e recém-casado com a Ana Paula, minhas alvinegras queridas. Vou misturar amor e profissionalismo na medida certa.
Thiago Cesário: A paixão pelo Botafogo. Em relação ao Botafogo, eu não penso, ele me enlouquece. Então, a paixão me motiva a aceitar desafios, a largar a vida e tentar ajudar o clube. Há muitos anos eu resolvi parar de falar e reclamar e tentar colocar a minha inteligência, meu trabalho, meu network a serviço do Botafogo. O outro lado é a missão. Eu represento a chapa azul, a chapa de união do Botafogo. 110 de história do futebol ali dentro, temos ex-presidentes como o Montenegro, Bebeto, muita história ali dentro. A minha chapa eu consegui trazer desembargadores, juízes, advogados, promotores, procuradores, economistas, todos os apoiadores financeiros que ajudam o Botafogo há mais de uma década. Eu consegui trazer todas as pessoas que militam no futebol pelo Botafogo.
Então eles me deram essa missão. Nós tentamos fazer uma chapa de união, mas não foi possível. Tentamos unir todas as correntes e nós fizemos a maior união possível dentro do clube. Está todo mundo representativo na nossa chapa, menos aqueles que estão nas outras, mas que não são tantos assim , sem querer falar mal ou menosprezar, mas a história do Botafogo, dos grandes vencedores estão todos comigo nessa missão de recolocar o Botafogo no trilho pelos próximos 100 anos. Eu aceitei a missão.
Vinícius Assumpção: Nos últimos 40 anos, tenho ido a todos jogos e vejo da arquibancada o Botafogo perder musculatura, perder tamanho. O Botafogo vem se apequenando a cada ano, tornado-se menor, e o mais grave, que é perder a capacidade de andar sozinho. A cada ano que passa, o clube depende de um salvador da pátria, de um Messias. Isso está errado. Estou vendo o Botafogo ir para o ralo, morrer. Decidi ser candidato a presidente do Botafogo naquele jogo de 4 a 0 para o Flamengo em 2013 na Copa do Brasil. Ali eu vi que não era mais o clube que eu aprendi a amar.
Nós precisamos dar uma guinada, começamos a discutir e juntar um grupo de pessoas para poder apresentar um projeto que mude o modelo de gestão. O Botafogo precisa sair na frente e a única chance de sobreviver é apresentar algo novo para conseguir. Para isso, temos um modelo de gestão totalmente profissional, aonde vamos dar um tratamento especial à questão financeira e à ampliação democrática. Hoje, o Botafogo é um clube de poucos. Eu falo isso há mais de 20 anos. Então, sou candidato para mudar o modelo de gestão, colocar o Botafogo nos trilhos e principalmente ampliar a democracia.
Eu não vejo o clube se fortalecer novamente sem a sua torcida ao lado. Eu não quero estar com eles olhando de longe, só falando que preciso deles porque tenho que ter sócio-torcedor e encher estádio. A torcida tem que estar dentro do clube, tem que ser parte integrante desse processo de recuperação. Sem isso, nós não vamos conseguir ultrapassar essa barreira e o clube pode ter um triste fim, coisa que nenhum grande Alvinegro está querendo.
Em grave crise financeira e com salários atrasados, candidatos focam na recuperação financeira do clube
Foto:  Rodrigo Stafford
Sempre foi um sonho seu?

Carlos Eduardo: É uma coisa que vem acontecendo com o tempo. Sempre fui da arquibancada. Acompanhando meu pai no Maracanã ou no estádio de General Severiano. Meu objetivo sempre foi ser um torcedor e quando o Botafogo estiver voando num céu de brigadeiro eu quero voltar para a arquibancada e ficar fora, porque não é esse o meu objetivo. É um momento especial na vida do clube e, como iniciamos esta oposição em 2011, a ideia é continuar esse trabalho em 2014.
Marcelo: Nem em meu mais remoto sonho imaginava ser presidente do Botafogo. Sonhava quando criança em jogar no Botafogo, queria ser o Roberto Miranda, meu grande ídolo de infância. Quando saí do clube, com meu contrato rescindido, em nome de um projeto de aparelhamento do clube, meu sonho já nasceu como projeto e aqui estou eu, pronto para servir ao clube.
Thiago: Sempre tive esse sonho. Como botafoguense público e alucinado, sempre achei que um dia eu poderia ajudar o botafogo e eu ia ficar muito orgulhoso se eu pudesse ser presidente do clube. É um sonho de juventude, nem de criança é. Depois que eu passei dos 20 anos e comecei a me destacar profissionalmente, pensei que poderia emprestar um pouco do meu sucesso, da minha capacidade técnica de gestão pro meu clube do coração. Eu achei que iria realizar esse feito mais velho, depois dos 60 anos, mas estou realizando depois do 50 e já está bom.
Vinícius: Eu sempre falei que gosto de sonhar coletivamente. Um sonho coletivo vira realidade. Quando se sonha sozinho, você não consegue transformar. O que eu queria era juntar as pessoas que pensavam igual a nós e dar um basta. Implementar um modelo diferente no Botafogo e o meu nome foi consequência. Poderiam ter sido outros nomes, temos outros na chapa, como o Marcos Portela, o André Barros, o meu vice-presidente Ique e tantos outros, que poderiam estar no meu lugar, mas, de consenso, as pessoas escolheram o meu.
Para mim, dirigir o clube será um grande privilégio. Muita gente fala que são quatro malucos que estão querendo ser presidente do Botafogo para que, tem até quem desconfie que queiram se dar bem. Para mim não é isso. Será um privilégio ser presidente do clube porque eu não quero me servir do Botafogo, eu quero servir a ele. Meu sonho é terminar o mandato com o Botafogo nos trilhos no final dos três anos.

Por que não se juntou com nenhuma outra chapa?

Carlos Eduardo: Motivos diversos. O principal deles é que quisemos manter nossa posição pura de oposicionista. As outras chapas, de uma maneira ou outra, tiveram ligações com as gestões do Maurício. O Vinícius foi conselheiro e não fez oposição. O Marcelo era um funcionário remunerado que foi demitido pelo Maurício e o Thiago foi vice do Maurício até poucos dias atrás. Então, a gente quis se manter com a identidade da oposição. Estivemos aberto ao diálogo, inclusive com o próprio Carlos Augusto Montenegro (Chapa Azul), mas a proposta dele de união era uma união que ele dominava a chapa, então não havia menor condição de acontecer. Tanto é que compusemos a "Botafogo Acima de Tudo" com Nelson Mufarrej, que será o vice geral. Somos realmente a chapa que reúne as pessoas de oposição no Botafogo.
Marcelo: Fomos procurados por todas elas, mas não encontramos abrigo em nossas visões e projetos. Mas nosso compromisso é convocar todos os botafoguenses de boa vontade, em caso de vitória, e estar à disposição deles em caso de não vencermos o pleito.
Thiago: Nós tentamos uma união de todas as chapas e depois tentamos com somente uma delas, mas não aceitaram e não foi possível essa aglutinação, agregar os melhores valores alvinegros para tentar resolver os inúmeros e gigantescos problemas que o clube vai ter, principalmente, no ano de 2015.
Vinícius: Desde 84 ou 85 que isso não acontece dentro do Botafogo. Acho que surgiram quatro chapas porque chegou o fim da linha e as pessoas resolveram se mobilizar. Nós tentamos buscar algumas unidades durante o tempo. Eu até costumo dizer que nós vamos ganhar a eleição e iremos dialogar com as outras três. Não quero administrar o clube sozinho. Isso não é uma tarefa de um homem só. Tentamos o diálogo desde o inicio, mas tinham alguns conceitos que nós não podíamos abrir mão, principalmente essa questão da ampliação da democracia interna e do modelo de gestão. As outras chapas até apresentam algum modelo diferente, mas não estão tão enfáticas na questão da democracia do clube.

Por que se considera mais preparado do que os outros?

Carlos Eduardo: A gente tem uma experiência de longa data e já vivemos uma situação semelhante em 92. Não tínhamos time e receitas. Tivemos que montar tudo às pressas. Depois, esta preparação que começou em 92, seguiu em 93, com o título da Conmebol, 94 nos trouxemos o túlio e 95 conquistamos o Brasileiro. Eu era o vice-presidente geral do Montenegro. A gestão do clube não apresenta surpresas. O mais importante é resgatarmos a credibilidade do Botafogo e resolver a questão das penhoras.
Marcelo: Sou o único entre os candidatos que teve uma experiência executiva recente no clube, e saberei dar o sentido de urgência que o Botafogo precisa nas questões que são fundamentais nesse momento, além de ter sentido na pele, o quanto a política atrapalha o desenvolvimento do nosso clube. Fui durante 3 anos e meio diretor de marketing do Botafogo, tive meu trabalho bem avaliado e trago toda uma proposta de profissionalização, fundamental para superarmos esse momento tão difícil.
Thiago: Por causa do grupo que me acompanha. Não vou analisar individualmente, respeito todos os candidatos. Eles são botafoguenses, são pessoas do meu relacionamento. Todos os candidatos eu conheço há muitos anos e alguns são meus amigos. Esses problemas, como os R$ 740 milhões de dívidas e mais da metade do seu orçamento comprometido com receitas a pagar aos credores precisam ser resolvidos por quem entenda. Teremos problemas seríssimos jurídicos e políticos pela frente. Você precisa ter um grupo muito heterogêneo para atuar nessas áreas e nós temos.
Vinícius: A minha história é diferente dos outros três. O Thiago, da Chapa Azul, na minha opinião é o candidato da situação. Representa esse modelo atual, é onde toda a diretoria do Maurício se encontra, pelo menos 90% está lá. O Botafogo é tão pequeno que virou uma província, acaba todo mundo se conhecendo por conta de ser pequeno internamente, na parte política. O Carlos Eduardo é um cara do conselho, nunca o vi na arquibancada. A mesma coisa o Marcelo Guimarães, que eu acho que é um executivo, um cara mais do marketing.
O Botafogo precisa de alguém que consiga entender aquela lógica do botafoguense na arquibancada e eu julgo que estou com isso mais forte A minha história é a arquibancada. Se eu falar quanto estádios eu conheço no Brasil, tirando esses da Copa do Mundo... conheço quase todos que o Botafogo já jogou. Na minha juventude, me enfiei em cada buraco para acompanhar o Botafogo. Me sinto mais preparado por perceber qual a direção que a torcida quer que o clube tome. Tenho história no Botafogo, conheço o clube profundamente, estou com 30 anos como sócio, sou formado em administração de empresas e estou com uma visão estritamente profissional.
Candidatos apostam em sócio-torcedor para reaproximar a torcida do Botafogo
Foto:  Márcio Mercante / Agência O Dia
Quais são suas principais propostas?

Carlos Eduardo: A principal delas é a questão fiscal. O Refis já está inicialmente garantido por um investidor botafoguense. Ao contrário do que a Chapa Azul tem dito, independe de quem vá ganhar as eleições. Os quatro candidatos firmaram esse compromisso e reconheceram essa operação. Foi uma ação para o Botafogo. Este grande investidor está fazendo uma colaboração inestimável ao clube. A partir de janeiro, o valor cai e o Botafogo pode começar a cumprir com suas receitas. Para isso, precisamos voltar ao Ato Trabalhista e, para voltar, precisamos recuperar a credibilidade. Infelizmente, o Botafogo foi afastado pela acusação de sonegar suas receitas.
A nossa proposta e vamos procurar os desembargadores do TRT no dia seguinte da nossa vitória. Nós vamos levar a eles a informação não só que o Botafogo quer arcar com seus compromissos, mas que está disposto a abrir para que o Tribunal coloque uma pessoa acompanhando toda a operação dentro do clube para ver que não há nenhuma sonegação e ver que estamos dispostos a pagar dentro da capacidade. Hoje, temos pouquíssimas receitas liberadas. Alguma coisa da transmissão, temos a possibilidade da negociação do uniforme, acho eu. Não sabemos se o atual presidente renovou ou não para 2015. Acho que não. Da TV, acho que ainda tem uns 15 milhões. Ou seja, devemos ter uns 40 milhões de reais previstos num orçamento de 100, que é mais ou menos quanto custa rodar o Botafogo dentro dos padrões. Infelizmente, você vê que o Botafogo em 2013 gastou 160 milhões. E as receitas são exatamente essas: Tv e patrocínio de camisa.
O Engenhão infelizmente a gente não sabe quando vai poder contar com ele. O principal foco é a questão fiscal. Resolvida ela, vamos poder começar a caminhar. Para o Carioca, vamos precisar de um estádio e nossa expectativa é que o Engenhão esteja liberado, mesmo que apenas com anel inferior: 20 mil torcedores. Temos esta expectativa. Temos a questão de partir para a construção de um centro de treinamento integrado. Não este modelo disperso que o Botafogo teve anunciado até hoje. Desde que Maurício tomou posse, ele anunciou uns 4 ou 5 CT's, fez pedra fundamental e não fez nada. No primeiro momento, a questão fiscal é que vai nortear nossa gestão. 
Marcelo : Na verdade, existe um um amplo projeto que aborda e prevê providências em relação a todos os assuntos fundamentais do nosso clube: melhor atendimento ao nosso sócio e ao nosso torcedor, a melhoria da sede do General Severiano, para melhor atender ao nosso associado e voltar a receber treinos do time profissional, prover os Esportes Olímpicos de recursos advindos de Leis de Incentivo a Cultura, prover o Botafogo de um time competitivo, equacionar nossas dividas, ampliar nossa capacidade de gerar receita, recuperar a credibilidade eretornar o clube ao império da Lei, além de construir os CT´s da Base e do Futebol.Acrescento relaciono o que chamamos de “medidas de primeiro dia”. São elas:Apresentar nosso projeto executivo, composto de múltiplas oportunidades de investimento e garantias de governança e responsabilidade fiscal para os atuais investidores Alvinegros e para o mercado em geral;Pedir audiência com o Governador, o Prefeito e o Ministro da Fazenda para comunicar opção pelas Leis de Refinanciamento e a adoção de medidas de governança, alinhadas com as mais modernas, testadas e eficientes tendências do bom mercado. Ajustar os termos do Ato Trabalhista e repactuar as dívidas recentes de custeio e salários. Estabelecer um Orçamento participativo já em 2015 para equilibrar as finanças correntes do Clube. Assumir imediatamente a gestão executiva do Engenhão, com ênfase nas atividades capazes de gerar renda e melhor atender nossa torcida. Por último, reunir o futebol, sem sobressaltos, nem medidas desestabilizadoras ou autocráticas, para redefinir hierarquia e compromissos, de curto, médio e longo prazo.
Thiago: O Botafogo precisa de três coisas urgentes: pagar o Refis, voltar ao Ato Trabalhista e recuperar o Engenhão. O Botafogo devia mais de R$ 180 milhões e o Refis refinanciou R$ 18 milhões em cinco parcelas de R$ 3,5 milhões. O clube já pagou três e a quarta vai vencer no dia 28 de novembro, dois dias depois que o novo presidente assumir e a quinta vencendo no final de dezembro. Depois disso, em janeiro, as parcelas caem para R$ 600 mil, aí você consegue equacionar essa dívida. Depois, precisamos voltar para o Ato Trabalhista, porque ele organiza a fila de credores do Ministério do Trabalho. Sem o Refis e o Ato, o Botafogo tem 100% de suas receitas penhoradas e aí você não consegue gerir o clube. Como gestor de uma empresa com mais de 17 anos de sucesso no Rio de Janeiro, além de outras que já tive, sei a fórmula para você administrar um negócio. Parece simples, mas você precisa de pulso para fazer. Você precisar ter as suas receitas pagando as suas despesas, você não pode ter despesas muito maiores que suas receitas. Esse é o segundo ponto. Quem vai fazer isso? Essa tropa jurídica que eu tenho dentro da Chapa Azul vai sensibilizar o juiz do TRT a permitir que o Botafogo volte ao ato trabalhista. O presidente do Tribunal vai mudar e o presidente do Botafogo também vai mudar, e é isso que o tribunal espera. Terceiro ponto é o Engenhão, que tem que voltar correndo.
Para ontem! É uma fonte de receitas que giram em torno de R$ 15 a 20 milhões anuais. Nós precisamos sensibilizar o prefeito Eduardo Paes para dar a contrapartida pelo tempo que o Engenhão ficou parado, pelos lucros cessantes e pelo dinheiro que o Botafogo perdeu. As previsões são que a folha de pagamento do Botafogo gire em torno de R$ 2 milhões, sendo otimista. Como você vai montar um time? Hoje a fo,lha de pagamento está em R$ 4,5 milhões. Vamos ter que conhecer os empresários, hoje a regra é essa. A determinação da FIFA (que afasta terceiros do futebol) ainda não vai entrar em vigor agora. O Botafogo vai se prepara para o futuro trabalhando a base como o ponto mais importante para o futebol e viabilizando as estruturas para o CT da bas. Mas tem o profissional também que a torcida não é paciente, mas fiel e sagrada. Ela nunca nos abandona. Vamos abrir o diálogo com empresários e montar o melhor time possível, que honre as tradições do Botafogo, que é uma das maiores vitrines do Brasil.
Vinícius: Tratamento profissional da dívida. Cuidar das finanças do Botafogo como se fosse uma empresa. Nós precisamos planejar e além disso, é necessário uma adequação. O clube só pode gastar o equivalente ao que recebe. Precisa ter uma politica responsável, apesar de conviver com a paixão, de ter que ter time, de ser campeão. Eu sou da arquibancada. Eu quero ser campeão. Para isso,precisamos buscar alternativas de receitas. Nós já estamos conversando com empresas que querem assumir o Engenhão, uma delas quer ir além desse processo, com camisa, Mourisco Mar, e outros tipos de patrocínio. Eu ainda não estou autorizado a dizer nomes, não tenho a confirmação. Estive conversando com um executivo e ele me disse: "Vinícius, se você apresentar alguma coisa diferente desse modelo que está hoje no futebol brasileiro, as empresas vão sair correndo atrás de você". Hoje, o futebol é uma caixa preta. Tem uma série de empresários e empresas que não querem vincular seu nome ao futebol porque é sinônimo de 'sacanagem', esconde-esconde, corrupção. Se você apresenta uma gestão ética, transparente, com modelo estritamente profissional e de forma diferenciada, você vai ter muita gente te procurando.
É isso que queremos para o Botafogo. Montar um plano de recuperação financeira, dar tratamento profissional em relação a divida, ampliar a democracia do clube com sócio-torcedor e já estamos estudando para poder apresentar um novo programa vinculado ao Engenhão, que terá de 4 a 5 categorias de sócios, onde nós consigamos atender a toda a demanda da torcida, ter uma politica de relacionamento muito forte de atendimento ao torcedor, de tratamento Vip e dar a ele direito de voto para que ele possa, pelo menos, escolher o presidente do clube depois de dois anos de adimplência e, depois de três anos contínuos, poder escolher em continuar a ser sócio-torcedor com direito a voto ou tornar-se sócio-proprietário com desconto, para poder ser votado e frequentar a sede social. Nós precisamos oxigenar a política dentro do Botafogo. - Quais as propostas para os esportes olímpicos? Carlos Eduardo: Os esportes olímpicos passam pela captação de recursos por projetos incentivados. Para isso, precisamos ter o CND. Para ter a CND (Certidão Negativa de Débito), voltamos à questão do Ato Trabalhista e Refis e questão do Fundo de Garantia por tempo de serviço. São essas questões que temos que resolver. Espero que consiga resolver. Temos uma estrutura razoável em termos de atletas. Vamos tentar incentivar ao máximo os esportes amadores, especialmente em ano olímpico (2016).
Em obras, Engenhão é um dos trunfos do Botafogo para recuperar a saúde financeira
Foto:  Bruno de Lima / Agência O Dia
Quais são suas propostas para os esportes olímpicos?

Carlos Eduardo: Os esportes olímpicos passam pela captação de recursos por projetos incentivados. Para isso, precisamos ter o CND. Para ter a CND (Certidão Negativa de Débito), voltamos à questão do Ato Trabalhista e Refis e questão do Fundo de Garantia por tempo de serviço. São essas questões que temos que resolver. Espero que consiga resolver. Temos uma estrutura razoável em termos de atletas. Vamos tentar incentivar ao máximo os esportes amadores, especialmente em ano olímpico (2016).
Marcelo: Precisamos manter nossas tradições relacionadas aos esportes olímpicos, em especial das equipes de base desses esportes. Termos a financiá-los e impulsioná-los, uma consistente estratégia de captação de recursos por via das Leis de Incentivo ao Esporte. Em relação ao Remo, coerentes com nossa proposta de respeito aos legados, vemos com simpatia, a manutenção de todos que comandam o esportes no cube, que tem nos enchido de orgulho.
Thiago: O Remo é manter a pegada. O Remo é tricampeão brasileiro e bi carioca. Os outros esportes como basquete, vôlei, futebol de salão, polo aquático, natação, esses vão ser trabalhados. O Botafogo tem uma vocação histórica com escolinhas, então eu quero a sede repleta de crianças com a camisa do Botafogo, tudo quanto é o esporte, tudo quanto é horário e tudo quanto é jeito. E também vamos pensar em um conceito de sustentabilidade, com parcerias públicas e privadas. Você tem leis de incentivos fiscais que vão possibilitar a captação de recursos para a melhoria das disputas em cima e no trabalho na revelação de atletas. As escolinhas vão dar sustentabilidade para os projetos. A situação financeira do Botafogo não vai permitir que você planeje colocação de dinheiro limpo ali. Não tem como tirar da entrada do clube para colocar no basquete, vai ser difícil. Com todo esse network que a chapa azul tem, com todo esse número de pessoas, nós temos certeza que as parcerias vão acontecer. Nós temos que colocar as pessoas certas, empolgadas, que tenham uma rede de trabalho e de contatos que tragam soluções para cada um dos esportes. O clube vai ser gerenciado descentralizadamente e isso vai permitir que cada esporte possa conseguir a viabilidade de seu sustento. Eu tenho certeza que isso vai trazer benefícios e competitividade para os esportes Alvinegro.
Vinícius: Meu vice geral é oriundo do esporte olímpico. O Ique, Luiz Claúdio Fetterman, do polo aquatico. Nós vamos dar o primeiro passo dividindo a gestão por sede. Deixar a arrecadação dentro das próprias sedes. O remo, na Lagoa, a natação no Mourisco, então a arrecadação dessas escolinhas ficarão para o próprio esporte. Vamos repensar uma estrutura de gestão financeira para que as sedes sejam auto-sustentáveis e o esporte olímpico está dentro desta lógica. Para ir buscar, depois, um grande investidor.
Quando você tira a receita das escolinhas do basquete, por exemplo e coloca dentro de um caixa único você não resolve os problemas do futebol nem do basquete. Aquilo é importante para a sobrevivência do basquete. E cada esporte vai fomentar as escolinhas porque elas serão fundamentais para suas receitas. É uma visão que eles vão buscar receitas novas.
Nós temos o Carlos Alberto Lancetta que vai nos ajudar nesta área e buscamos uma grande empresa que possa patrocinar todos os esportes olímpicos do clube. Buscar parcerias. Mostrar que a marca é boa, barata e com grande visibilidade. O remo faz bom trabalho, mas é isolado. Não tem um norte da direção para os esportes olímpicos.
Ali foi competência de um grupo de pessoas que até põe dinheiro do próprio bolso como o caso do meu vice no polo aquático. Trouxe agora dois australianos e banca do próprio bolso. O Botafogo, às vezes, não tem dinheiro para viajar, Eu muitas vezes ajudei em caixinhas para a equipe viajar para conquistar títulos pelo Brasil. Esta política temos que acabar.
* Colaborou Edsel Britto