quarta-feira, 1 de julho de 2015

Remo do Botafogo é a associação mais antiga dos grandes do Rio


Uma das cobranças feitas aos atletas brasileiros é sobre a falta de conhecimento da história dos esportes, de sua representatividade. Nesta quarta-feira, em comemoração aos 121 anos do seu departamento de remo, o Botafogo promoveu uma ação justamente para fazer uma aproximação com o futebol e levou os jogadores Diego Giaretta, Renan Fonseca e Luís Ricardo para a sede náutica do clube.

O vice-presidente de remo do Botafogo, Antonio Carlos Azeredo de Azevedo, o Cacá, recebeu dos jogadores uma placa comemorativa pelo aniversário de 121 anos. Os três tiveram uma rápida aula prática na piscina e chegaram a entrar em um barco. No entanto, as condições climáticas não permitiram que se aventurassem na Lagoa Rodrigo de Freitas.

- Não fosse através do Botafogo, não teria a chance de conhecer o remo. Recebemos o convite na segunda-feira. Disseram até que teria uma competição com três barcos. Nos assustamos no começo, mas encaramos. Mas estava meio agitado e por segurança não fomos além de entrar no barco. A lição, como diz o René (Simões, técnico do time), é como é bom conhecer e diversificar. O remo é um marco para o clube, veio antes do futebol, disputado por grandes equipes. É um privilégio conhecer toda essa estrutura - disse Giaretta.




Cacá ficou satisfeito com a visita dos jogadores e demonstrou confiança no que o remo do Botafogo pode representar para o país nas próximas competições. O clube tem seis atletas convocados para os Jogos Pan-Americanos de Toronto, em julho, entre eles, Ailson Eráclito, considerado o melhor do Brasil na atualidade.

- O remo do Botafogo está muito bem. Somos os atuais bicampeões do Estadual e do Brasileiro. Conseguimos manter a nossa equipe toda nos últimos anos, a comissão técnica é a mesma, a aparelhagem de primeira linha, barcos excelentes. Agora, estamos na fase de treinamento para o Pan, depois tem o Mundial Júnior aqui na lagoa em agosto e então vamos recomeçar a disputa do Carioca em busca do tri - afirmou Cacá.



Durante a experiência, os jogadores colheram informações sobre o esporte, ficaram sabendo quais as grandes potências. Na hora de entrar no barco, receberam instruções. Giaretta e Renan não perdoaram quando Luís Ricardo pisou no casco onde não deveria. Eles gostaram tanto, que prometeram voltar.

- Vamos marcar outro dia para praticar. É um esporte que exige muito da parte física. Tem o trabalho individual, mas também coletivo como no futebol. É um ganho importante para a gente. Nos Jogos Olímpicos de 2016 vamos acompanhar melhor e torcer para que os atletas do clube estejam na competição - comentou Giaretta.

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