Na reta final de 2013, Eduardo Hungaro dificilmente poderia prever que nesta quarta-feira estaria à beira do campo para comandar um jogo decisivo do Botafogo pela Libertadores. Apesar de ter começado no mirim do clube e ter ido crescendo, o caminho foi rápido. O duelo com o Deportivo Quito, no Maracanã, é o seu maior desafio na carreira.
Com uma campanha irregular neste ano - três derrotas, dois empates e apenas uma vitória -, este jogo se tornou ainda mais importante para Hungaro e sua tranquilidade no cargo.
- Muitos trabalham a vida inteira e estas situações não acontecem. Vou viver pela primeira vez, e espero que minha estrela brilhe. Trabalho desde o dia 3 visando tudo o que aconteceu neste mês, tudo com objetivo de classificar na Libertadores. As escolhas, a preparação, as escalações no Carioca... tudo feito para termos êxito neste jogo.
Apesar da pressão, a confiança para falar não se abala em momento algum. Embora confesse uma certa ansiedade, o treinador não quer deixar que a tranquilidade vá embora.
- Sou uma pessoa tranquila. Claro que é impossível não mexer com a ansiedade em um jogo como esse. Mas tenho que demonstrar tranquilidade aos meus jogadores, que estão ligados o tempo todo. A esperança muito grande em uma vitória e uma classificação.
A preocupação de Eduardo Hungaro com a parte psicológica dos jogadores se justifica, já que, após a derrota por 1 a 0 no jogo de ida, o Botafogo precisará vencer por dois gols de diferença no Maracanã para se classificar. O técnico quer que a equipe jogue com serenidade.
- Temos que fazer o primeiro gol primeiro. Uma coisa de cada vez. Acho precipitado falar que precisamos de dois. Se for 1 a 0, teremos os pênaltis. Claro que o ideal seria fazer dois de diferença logo, mas temos que estar organizados em campo.
Botafogo e Deportivo Quito se enfrentam nesta quarta-feira, às 22h (de Brasília), no Maracanã.
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